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Em busca de um sonho, Abyda Rafaela, de 18 anos, veio do Mato Grosso para jogar Handebol. O maior desafio para a armadora direita foi deixar para trás as pessoas que gosta para correr em busca do objetivo. "Toda a minha família ficou lá, só tenho uma tia que vive aqui em Goiás", explica a jovem.
Abyda é atleta da Associação Cultural e Esportiva Força Atlética. A organização foi criada em 2003 com o objetivo de contribuir com o desenvolvimento socioambiental por meio do Handebol. Na equipe, as jogadoras que vem de fora tem o apoio necessário para continuar treinando.
“A Força Atlética tem um local para as atletas que vem de fora ficarem. Elas moram nesse apartamento e lá tem tudo. Agora, a gente também conseguiu ajuda financeira para elas por meio da Bolsa Auxílio”, afirma Jorge Castilho, um dos fundadores e atual técnico do time.
Segundo a presidente da equipe, Lilian Queiroz Antônio, a maior parte das 30 meninas que fazem parte da equipe, vieram outros estados. São duas do Rio Grande do Sul, duas do Rio de Janeiro, quatro de São Paulo, quatro de Minas Gerais, três de Brasília, uma do Pará e uma da cidade de Mineiros de Goiás.
Embora reconheça a dificuldade que irá enfrentar, a jogadora Amanda Barreira, que veio do Pará para fazer parte do time, sonha alto: "Minha meta é chegar na seleção".
Os esforços das garotas tem valido a pena. Abyda e as colegas de time Juliana Morgana, de Brasília e a Giulia, que veio de São Paulo estão entre as convocadas para disputar os jogos Pan-americanos que ocorrerão em Goiânia entre 21 e 25 de março.
Atletas como a Ábyda, Amanda e Giulia, também encontram aqui a oportunidade de estudar. A Força Atlética tem parceria com uma faculdade que oferece bolsa para que as jovens representem a instituição nas competições que disputa.
(Foto: Força Atlética/ Juliana, Abyda e Giulia)
