Eleito de forma oficial para o triênio 2018-2020, Marcelo Almeida, novo presidente do Goiás, assume o time vivendo a maior crise dos seus 74 anos de história. Rebaixado em 2015, a equipe passou as duas últimas temporadas sendo campeão estadual, mas ficando na segunda parte da tabela da Série B. Com o planejamento para o ano que vem em andamento, o esmeraldino está contratando jogadores desconhecidos do torcedor, sem causar grandes impactos. Segundo Marcelo Almeida, esses tipos de contratações fazem parte danova filosofia de negociações do Goiás.
“Projetos são vários, mas eu tenho o carro chefe, que é fazer o Goiás compor a elite do futebol brasileiro. Erros cometidos no passado devem servir como lição. A gente não deve ir pro mercado tentando trazer qualquer tipo de atleta para compor o grupo, pelo fato de que isso pode comprometer. A gente teve experiências negativas no passado. Esse ano (2018), nós não temos chances de erro, nossas contratações devem ser pontuais. Eu peço aos torcedores terem bastante calma, pois as contratações de peso virão, mas com coerência e sensatez”, falou o presidente sobre como serão os novos contratados da equipe.
Em 2016 e 2017, anos que disputou a Série B, o Goiás montou elencos com jogadores experientes e reconhecidos no cenário nacional, no entanto, sem conseguir encaixar o estilo de jogo, a equipe acabou passando por apuros. Este ano, o esmeraldino se livrou de qualquer chance de rebaixamento na penúltima rodada, com a ajuda de adversários diretos na briga pelo título. Para Marcelo Almeida, a realidade nas contratações irá mudar. Para ele, o Goiás não fará nenhuma megalomania no mercado, mas contará em seu elenco com jogadores dispostos a ajudar o time e que conhecem a divisão que estão disputando no momento.
“Essa tônica é do futebol nacional (investir em jogadores mais jovens). Nós tivemos experiências ruins no passado. Agora nós tentando fazer um time compatível com a série que a gente participa. Não adianta querer trazer jogador de Série A, sendo que a gente está na Série B. Por experiências anteriores, nós concluímos que ter jogadores medalhões, de Série A o risco é muito grande. As nossas contratações estão sendo em cima de jogadores novos e que se identificam com a Série B. Essa será a tônica daqui pra frente, obviamente pode ser que haja alguma exceção, mas a princípio o grupo deverá ser muito homogêneo e de jogadores que se identificam com a Série que a gente participar”, enfatizou Marcelo Almeida sobre a mudança de contratações e a coerência de trazer jogadores compatíveis com a situação onde se encontra o time.