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Blatter defende aliados e cutuca Uefa ao pedir verificação de integridade para comitês da Fifa

Em sua coluna semanal na revista da Fifa, Joseph Blatter voltou a falar das reformas que prometeu no anúncio de sua renúncia à presidência da entidade, no último dia 2. O suíço elogiou a proposta de uma verificação independente de integridade para membros de todos os comitês da Fifa, apresentada pelo presidente da Federação Alemã Wolfgang Niersbach. Blatter aproveitou ainda para cutucar a Uefa, presidida por seu desafeto político Michel Platini, que também é membro do Comitê Executivo da Fifa.

— Com essa proposta (verificação independente de integridade para comitês da Fifa), Niersbach aborda uma matéria que vinha sendo bloqueada pela Uefa de todas as associações. Antes tarde do que nunca. A mensagem que está sendo enviada deve ser aplicada a todos: apenas juntos nós podemos continuar a dirigir o processo de reforma adiante. Isso é algo que eu vou defender até meu último dia na presidência — escreveu.

Blatter pediu ainda que outras confederações criem comitês de ética nos moldes do que existe na Fifa, citando que apenas a Confederação Asiática (AFC) está adequada a esta determinação. O suíço, que prometeu convocar novas eleições para a presidência da Fifa entre dezembro e março, ainda insistiu em mudanças no Comitê Executivo da entidade. Em seu discurso de renúncia, Blatter havia sugerido redução do número de membros e limite de reeleições — algo que atingiria aliados, como o presidente da Federação Espanhola Angel Maria Villar, e desafetos, como Michel Platini.

Desta vez, em sua coluna na revista da Fifa, Blatter cobrou mais justiça na distribuição de vagas no Comitê Executivo. O suíço argumentou que a baixa quantidade de representantes da AFC e da Confederação Africana (CAF), que o apoiaram abertamente na última eleição à presidência da Fifa, é “contraditória à noção de democracia”.

— As confederações devem estar proporcionalmente representadas, de acordo com o número de filiadas que tiverem. O fato de que a CAF, com 54 membros, e a AFC, com 46 membros, têm apenas respectivamente cinco e quatro representantes em um comitê de 25 pessoas é contraditório à noção de democracia.

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