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Por propagar fake news, Google remove canal bolsonarista Terça Livre do YouTube

O Google removeu do YouTube o canal bolsonarista 'Terça Livre' na noite de quinta-feira (15) após decisão da Justiça.

O canal já havia sido retirado do ar outra vez. Em fevereiro deste ano, ele foi desativado por violar as diretrizes da plataforma, mas acabou sendo reativado após uma liminar.

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Em nova decisão judicial, a juíza Ana Carolina de Almeida, da 8ª Vara Cível da Comarca de São Paulo, julgou o pedido de reativação do Terça Livre improcedente e deu o direito de remoção ao Google.

“A ação da ré em encerrar o canal do requerente não é ato ilícito, tampouco, atentado contra o direito à liberdade de expressão do autor. Trata-se, na realidade, de exercício de pleno direito. Como já supra exposto, pode a ré impor balizas ao comportamento dos usuários de suas plataformas”, disse a juíza.

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A conta pertence a Allan dos Santos, que é investigado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em um inquérito que apura a divulgação de fake news.

Antes de remover o canal, a empresa emitiu a nota: “Com a perda dos efeitos da decisão liminar que estava em vigor, os canais serão removidos novamente, de acordo com os termos de serviço e as diretrizes de comunidade do YouTube”.

Após a eleição de 2020 dos EUA, o Terças Livres publicou um vídeo em que contestava o resultado das urnas. Com isso, o vídeo foi desativado por violar a política “de integridade das eleições presidenciais”. No entanto, Allan dos Santos criou um novo canal para republicá-lo. Como resultado, ambos foram desativados do YouTube.

Em seu site, o Terça Livre afirmou que os advogados irão recorrer da decisão.

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