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“Viver um personagem bíblico nos faz pensar na nossa história”

Depois de um ano quase sabático em se tratando de novas produções, estreia no próximo dia 19 de janeiro, a nova dramaturgia da Record, a novela Gênesis, que chega com expectativa de grande produção e um elenco com mais de 200 pessoas. Entre eles o jovem e promissor ator goiano Thiago Cozzatto, que começou fazendo figuração na novela Araguaia, da rede Globo, quando chamou atenção do diretor Edgard Miranda, à frente do projeto da emissora de Edir Macedo.

“Os personagens bíblicos são complexos, cheios de reviravoltas e entender que pessoas como ele realmente existiram, nos faz repensar nossa história e papel na sociedade”, declara Thiago, que está passando uma temporada em Goiânia-GO, enquanto as gravações não são retomadas. Ele vive Hakan, um viking inspirado nos revoltosos da era da Torre de Babel, apresentado em duas fases: quando criança, que será interpretado pelo ator mirim Gianlucca Mauad, e na adulta, mais complexa e quando se torna um vilão ao recontar a história do Pecado de Acã.

No total, a trama possui sete fases: Jardim do Éden, Arca de Noé, Torre de Babel, quando Thiago entra em cena, além de Ur dos Caldeus, Jornada de Abraão, Jacó e José do Egito. “Para mim está sendo uma experiência única. Eu não conhecia muito da história do personagem e tive que mergulhar nesse universo, que embora seja bíblico, é uma parte da história pouco popularizada”, detalha Thiago. Segundo ele, no início, Hakan, que se chama Marcos na infância, é um cara bondoso que foi humilhado e escravizado por uma família adotiva. Ao descobrir suas origens parte em busca de vingança. “Ele se torna caçador de recompensa e saqueador para ferir os cristãos”.

Desde 2015 a Record investe alto no filão da dramaturgia cristã e conquistou bons resultados com a série Dez Mandamentos de Vivian de Oliveira. Depois dela a faixa das 20h30 tem sido dedicada ao gênero onde já foram exibidas A Terra Prometida, O Rico e Lázaro, Apocalipse e Jesus. O público em geral é formado pelos cristão evangélicos, que só tem crescido no Brasil. Um estudo do demógrafo José Eustáquio Alves, professor aposentado da Escola Nacional de Ciências Estatísticas do IBGE, mostrou que a população que se declara evangélica deve ultrapassar pela primeira vez o total de católicos no país a partir de 2032, quando chegariam a 39% dos brasileiros. A projeção se baseia no cálculo do último senso, quando os católicos caíram em média 1% entre 1991 e 2010, enquanto os evangélicos cresceram 1,2%.

Para Thiago, a cultura religiosa cristã está arraigada nos brasileiros que aproveitam as superproduções para entender de forma mais agradável a bíblia e o entretenimento também se torna uma forma de louvor. “Eu fui criado e batizado pela minha família que são maioria católicos, e por isso eu vivo muito o cristianismo no dia a dia. Independente de doutrina religiosa, acredito que é importante buscar a Deus, e todos podemos fazer isso como for mais confortável, seja lendo a bíblia, assistindo a novelas cristãs e indo a igrejas”, pontua.

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