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Chope é a melhor opção para festas de fim ano

As celebrações de fim de ano movimentam sempre o mercado de bebidas e em 2020 não será diferente. Ao contrário de muitos segmentos, esse comércio varejista viu despontar as vendas, considerando principalmente, que as pessoas deixaram de frequentar bares e festas e passaram a beber em casa. Um comportamento que deve permanecer, tanto para o natal, quanto para o reveillon. Em um país tropical como o Brasil, a cerveja junto com chope, estão no topo da preferência dos consumidores. O chope, entretanto, apresenta algumas vantagens frente à cerveja, como explica o empresário do ramo e especialista no assunto, Murilo Porto.

Chope e cerveja são basicamente a mesma bebida, fabricados com os mesmos ingredientes e métodos de produção que variam de acordo com a receita de cada mestre cervejeiro. A diferença é que ao final, o chope é servido sem procedimentos de conservação, como a pasteurização, se tornando um alimento natural. “Só essa característica já preconiza que é um produto de mais qualidade, pois é servido fresco. Como não leva conservantes nem é pasteurizado, isso garante um sabor mais realista dos seus ingredientes e agrada todos os paladares”, pontua Murilo.

Em se tratando de praticidade, quando se opta por servir o chope em festas, ganha-se na logística e evita alguns gastos. “As bebidas em latas ou garrafas, por exemplo, precisam de freezers para acondicionar e refrigerar, ou investir em gelo, demandando espaço e mais gastos. Dependendo da quantidade de pessoas, isso pode ser um grande problema”.

Já as choperias gelam instantaneamente a bebida, precisando apenas que seja ligada cerca de 15 minutos antes da hora de servir. Um barril, como também é chamado, normalmente tem capacidade para 50 litros e a média de consumo é de cerca de 10 copos de 300 ml por pessoa, o que facilita também o cálculo de consumo da recepção.

O empresário comanda a O Porto Cervejaria, que distribui a marca Oktos. Ele lembra que as chopeiras caíram no gosto do consumidor que recebe muito em salão de festas e churrasqueiras de áreas comuns de condomínios.

“Ao optar pelo chope,o anfitrião diminui o trabalho inclusive do descarte de garrafas e latas, o que levanta outra bandeira que precisa ser lembrada que é a característica mais sustentável, já que reduz a produção de lixo. Além disso, ao alugar o equipamento, fica à cargo da empresa levar e buscar, deixando o anfitrião com problemas a menos para resolver”. Outro ponto destacado por Murilo, é que é possível usufruir de mais de um sabor, quando a chopeira tem duas vias de saída ou se quiser alugar dois barris. Ele apenas ressalta, que para os sabores artesanais, é preciso solicitar com mais antecedência.

O desperdício de bebidas também é mais controlado com com uso da chopeira, pois as pessoas normalmente se servem no seu próprio tempo seguindo seu ritmo de consumo. “Quando uma festa é regada à latas, é comum no outro dia ver latas até pela metade cheias, pois as pessoas abandonam a bebida que esquentam. No caso das cervejas servidas por garçons, algo parecido acontece, pois os profissionais estão sempre enchendo os copos que muitas vezes são deixados de lado”.

Em se tratando de custo benefício financeiro, Murilo explica que o investimento é praticamente o mesmo com relação às engarrafadas. “O consumo depende do perfil dos convidados, mas existe um cálculo básico de três litros por pessoa, em uma festa padrão que dura em média 4 horas. Se é um grande evento, como um casamento, e você não tem muita ideia de quantas pessoas bebem, dada a experiência, sabemos que pelo menos metade deve consumir o chope e o cálculo vai para 1,5 litros para o total de convidados”.

Vale lembrar que existe uma forte expectativa de ruptura no fornecimento de cervejas para as festividades de fim de ano, por causa da crise sanitária no mundo. O índice que demonstra a falta de produtos nos supermercados brasileiros, aponta um número recorde para a cerveja em outubro.

Conforme aponta estudo desenvolvido pela Neogrid (www.neogrid.com.br), empresa especializada na sincronização da cadeia de suprimentos, o número que em 2019 girava na casa dos 10% em média, chegou a 18,92% no último mês. Murilo explica que em se tratando do chope, o estoque é suficiente para atender os consumidores. “Mas é importante fazer a reserva da chopeira com antecedência pois a tendência é de aumento da demanda”.

Murilo comanda em Goiânia a O Porto Cervejaria, casa especializada em chopes vendidos também em growlers e disponibiliza 9 tipos diferentes de sabores da marca Oktos. Localizado no Parque Amazônia, o estabelecimento tem o estilo pub inglês, onde o cliente pode degustar os sabores e levar para casa uma cerveja que mais agrada.

“Temos desde os mais comuns, como a de cevada e trigo, que são mais leves, até as frutadas, passando também pelas cervejas escuras com malte torrado ou com forte amargor”, detalha o empresário, lembrando que todos os sabores também são comercializados enlatados de fábrica para atender ao público que quer levar mais tempo para consumir.

Entre as novidades da casa Murilo anuncia o Ikeg, uma espécie de mini-chopeira para 10 litros que pode ser alugada para incrementar uma recepção para poucas pessoas. Diferente do tradicional barril de chope, esse produto precisa ser refrigerado. “É como se eu tivesse uma chopeira em casa, é charmosa e atende um jantar para poucos casais”.

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