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Talentos goianos mostram músicas latino americanas

Por Hélmiton Prateado

A Orquestra Sinfônica Jovem de Goiás (OSJG), um projeto da Escola do Futuro em Artes Basileu França, ligada à Secretaria de Desenvolvimento e Inovação (SEDI), realizará neste sábado (19), às 18h, o concerto “Quarteto de Cordas - OSJG”, que compõe a Temporada Digital Ressignificar. A apresentação será transmitida pelo Facebook: OrquestraSinfonicaJovemdeGoiasoficial.

O Quarteto de Cordas será composto pelo spalla da OSJG, Tiago Biscaro, Thiago Rodrigues, Ismal de Lima e Thállita Nayara. Este será o quarto concerto da temporada, que apresentará obras de compositores latino americanos, como: “Tango Fuga y Misterio (4’20”)”, de Astor Piazzolla; “Quartet no 1 (19’32’’) - 1. "Cantilena" (Andante), 2. "Brincadeira" (Allegretto scherzando), 3. "Canto lírico" (Moderato), 4. Cançoneta (Andantino quasi allegretto), 5. "Melancolia" (Lento), 6. "Saltando como um Saci" (Allegro)”, de Heitor Villa-Lobos e “Sylvia-Elegie op.22 (5’31’’)”, de Leopoldo Miguez.

A escolha do repertório se deu pelo fato de que essas peças trazem propostas diferentes. “Villa Lobos retrata sentimentos e situações do cotidiano e do folclore brasileiro, Miguéz nos traz algo mais flutuante/etéreo e Piazzolla se impõe com o ritmo característico marcante e melancólico do tango argentino”, relata Tiago Biscaro.

De acordo com o músico, tocar esse tipo de música é essencial. Isso porque além da possibilidade de se conhecer a linguagem musical, é possível contribuir para a divulgação da música brasileira. “É muito comum a nossa música ser mais reconhecida e valorizada no exterior do que aqui. Há casos de registros, boas gravações (ou apenas gravações) apenas no exterior. Outra situação é não ter registro algum, como possivelmente é o caso da música "Sylvia!" (L. Miguéz), a qual teremos o prazer e a responsabilidade de tocar e gravar nesse repertório”, afirma.

Outro ponto de destaque é a importância de se fazer música de câmara. Esta modalidade é a música erudita composta para um grupo pequeno de instrumentos ou vozes, que podia se acomodar, tradicionalmente, nas câmaras de um palácio. “Fazer música de câmara é a base para qualquer músico e grupo musical grande. É nessa pequena formação em que se desenvolvem grandes habilidades musicais e também pessoais, como a interação - onde os músicos se olham e até respiram juntos - a liderança, o saber ouvir e falar, se adaptar/ceder, um bom senso crítico, a capacidade quase que sinestésica de fazer música, entre outras. Um grupo musical maior, seja orquestra, banda ou coro, precisa ter em sua essência essa vivência/concepção camerística para obter uma unidade musical’, comenta.

Salientamos que a transmissão online, assim como todas das demais áreas da Escola (Artes Visuais, Arte Educação, Arte e Inclusão, Circo, Dança, Música – incluindo os grupos sinfônicos, Produção Cênica e Teatro) são estritamente de cunho pedagógico. O objetivo, portanto, é promover e disseminar o processo de ensino e aprendizagem.

Sobre os músicos

Tiago Biscaro

Iniciou seus estudos de violino com o professor Darciano Gonçalves e, posteriormente, foi aluno do professor Salmo Lopes, no CEP em Artes Basileu França e Escola de Arte Veiga Valle. Em 2012, concluiu o curso de Licenciatura em Violino pela Universidade Federal de Goiás (UFG) - EMAC, na classe do professor Alessandro Borgomanero. Participou de diversos cursos de aperfeiçoamento musical e diversos festivais nacionais e internacionais.

Em regência, coral e orquestra participou de cursos com os professores Marco Antônio Izzo e Eliseu Ferreira. Desde 2002, exerce atividades em orquestras e grupos de câmara, viajando em turnês pela Espanha, Alemanha, Holanda, França, EUA e Argentina. Já integrou a Orquestra Sinfônica de Goiânia (OSGO), Orquestra de Câmara Goyazes e Orquestra Sinfônica Jovem de São Paulo (OJESP). Nos últimos anos teve orientações com os professores Cláudio Cruz e Marcelo Soares. Atualmente ocupa o cargo de spalla na Orquestra Sinfônica Jovem de Goiás e também é membro da Orquestra Filarmônica de Goiás (OFG).

Thiago Rodrigues

Natural de Belém do Pará, iniciou seus estudos de violino na classe da professora Sílvia Matos, no Conservatório Carlos Gomes, em sua cidade Natal. Participou da classe de Ulisses Silva e Vinícius Amaral. Participou de inúmeros Master Classes com renomados professores e do Projeto Orquestra, com o regente e violoncelista inglês Richard Markson. Foi integrante da Orquestra Jovem da Fundação Carlos Gomes, sendo chefe de naipe de violas.

Participou também da Orquestra Jovem Vale Música, do Festival Internacional de Música Clássica de João Pessoa e diversos outros projetos. Integrou o Festival internacional de Música do Pará, sendo chefe de naipe da Orquestra Jovem do festival (FIMUPA). Foi professor de violino e viola pelo Projeto Social Ação pela Música no Brasil há três (3) anos, junto ao coordenador Argentino Hector Rossi e também é Concertino do chefe de naipe das violas na Orquestra Municipal de João Pessoa, tendo cargo de chefe de naipe substituto. Também Foi integrante da Orquestra Sinfônica Jovem da Paraíba e, atualmente, é integrante da Orquestra Sinfônica Jovem de Goiás.

Ismael de Lima

Natural de São Paulo (SP), iniciou seus estudos de violino na Escola do Futuro em Artes Basileu França, em Goiânia (GO), em 2015, com 18 anos de idade, na classe dos Professores Eliezer e Carmella Matos. Em 2016, foi integrante da Orquestra Sinfônica Jovem Pedro Ludovico Teixeira e da Orquestra Sinfônica Jovem de Goiás, com a qual participou de uma turnê na China.

Ismael participou também de masterclasses com renomados professores, como: Luciano Pontes, Carmelo de Los Santos e atualmente tem aulas com Thierry de Lucas, spalla da Orquestra Sinfônica de Goiânia, regida pelo maestro Eliseu Ferreira. Atualmente é professor de violino pelo Projeto Rede de Orquestras Jovens de Goiás e músico da Orquestra Sinfônica Jovem de Goiás, regida pelo maestro Eliel Ferreira.

Thállita Nayara Rodrigues

Natural de Goiânia (GO), iniciou seus estudos de música (teoria e violino) na Igreja Apostólica, aos 12 anos de idade, onde foi aluna de Sinaria Rodrigues e Semilhany Silva. Como autodidata, em 2016 iniciou seus estudos de violoncelo. Em 2017 teve com professor o violoncelista Jhonatas Silva integrante da Orquestra Filarmônica de Goiás. Atualmente participa da classe de alunos do professor David Gardner na Universidade Federal de Goiás (UFG), desde 2018.

Participou de diversos festivais, como o Festival Internacional da UFG, com o professor Bernhard Lörcher (Alemanha); Festival Internacional de Música, em Anápolis, com o professor German Marcano (Venezuela); Festival Internacional de Música em Trancoso, com o maestro e violoncelista Leonard Elschenbroich (Alemanha), entre outros. Atualmente é professora de Violoncelo na Associação Polivalente e integrante da Orquestra Sinfônica Jovem de Goiás.

Sobre a Orquestra

A Orquestra Sinfônica Jovem de Goiás (OSJG), ligada ao ITEGO em Artes Basileu França, foi fundada em 2001, com o objetivo de formar jovens músicos com capacidade para atuar, profissionalmente, em orquestras nacionais e internacionais.

A Orquestra é contemplada com o Bolsa Artista, um programa criado pelo Governo Estadual, a fim de garantir aos jovens o acesso à educação, cultura e inclusão social.

O grupo musical é um dos principais do país, sendo reconhecido, inclusive, em diversos locais do mundo, por meio de turnês internacionais.

Sobre a Escola do Futuro em Artes Basileu França

A Escola do Futuro em Artes Basileu França, ligada à Secretaria Estadual de Desenvolvimento e Inovação (SEDI), teve origem em 1967, na Escola de Artes Veiga Valle. A instituição possui como missão oferecer capacitação artística, desde o início até a formação superior, nas seguintes áreas: Arte Educação, Arte Inclusão, Artes Visuais, Circo, Dança, Música, Superior de Tecnologia em Produção Cênica e Teatro. Atualmente, diversos grupos da Escola de Arte são reconhecidos nacional e internacionalmente, como o Balé do Teatro-Escola Basileu França, a Orquestra Sinfônica Jovem de Goiás (OSJG), dentre outros.

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