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Didática virtual

Por Hélmiton Prateado

A série de lives “Didáticos OSJG” terá nesta quarta-feira (17) sua 6º edição. A iniciativa é da Orquestra Sinfônica Jovem de Goiás (OSJG), um projeto do ITEGO em Artes Basileu França, Instituto vinculado à Secretaria de Estado de Desenvolvimento e Inovação (SEDI). A transmissão ao vivo será a partir das 10h, com mais três aulas no decorrer do dia, por meio da plataforma Google Meetings.

Nesta semana, o “Didáticos OSJG” é somente para instrumentos musicais da família dos metais e conta com a participação de convidados nacionais e internacionais. As aulas serão ministradas pelo tubista Bruno Brandalise, às 10h; pelo trombonista espanhol Ricardo Mollá, às 12h30; pelo trompista Luiz Garcia, às 14h e pelo trompetista Marcelo Matos, às 16h. Os interessados em participar poderão enviar uma mensagem, por meio de direct, no Instagram da Orquestra (@orquestrasinfonicajovemdegoias) e solicitar o link de acesso.

Segundo o maestro titular da Orquestra, Eliel Ferreira, o objetivo do projeto é oferecer masterclasses de instrumentos não só para os alunos do Instituto Basileu França, mas também para os alunos de outras instituições. A questão socioeducativa, portanto, é de extrema importância e proporciona a participação de alunos de Música tanto do estado de Goiás, quanto de todo o Brasil e de países do exterior.

As lives realizadas pela Orquestra Sinfônica Jovem de Goiás, assim como as demais lives do ITEGO em Artes Basileu França, integram a campanha “Arte Solidária”. Este projeto foi criado pela Associação de Pais e Mestres do Basileu França, com o apoio do ITEGO em Artes Basileu França e visa arrecadar alimentos para beneficiar a classe artística, em que muitos se encontram em situação de vulnerabilidade por conta da crise provocada pela pandemia da COVID-19. As doações podem ser feitas no Basileu França, situado à Avenida Universitária nº 1750, no Setor Universitário. Já para aqueles que pretendem se cadastrar e ser um(a) beneficiário(a) da campanha, basta acessar o seguinte endereço eletrônico: www.basileufranca.com.br/soulidario.

Sobre os músicos

Bruno Brandalise

Natural de Ponta Grossa (PR), iniciou seus estudos na banda marcial do Colégio Sagrada Família. É formado em Licenciatura em Música pela UNESPAR-EMBAP e mestre em música pela UFPR com a pesquisa: “Um panorama do ensino superior da Tuba no Brasil através da análise dos manuais didáticos utilizados”. Atuou como professor de Tuba e Eufônio da UNESPAR - Embap entre 2015 e 2019.

Foi músico e professor convidado em festivais nacionais e internacionais, como as conferências da ETB (Eufônios e Tubas do Brasil), do primeiro encontro sul-americano da ITEA (Associação internacional de Tubas e Eufônios) e do Encontro de Tubas e Eufônios Valmir Vieira em João Pessoa (PB). Professor de tuba do Coree Music Institute em Joinville (SC). Tubista da Bananeira Brass Band, Orquestra à Base de Sopro de Curitiba, do Quinteto de Metais CWBrass e da Orquestra Sinfônica de Curitiba.

Ricardo Mollá

Ricardo Mollá possui uma carreira internacional como trombonista, maestro e compositor. Formou-se no Conservatório Superior de Música Oscar Esplá, Hochschule für Musik Hannover e na Julliard School. Trabalhou como Principal Trombone da Malaysian Philharmonic Orchestra e acting-Principal Trombone da Danish Radio Symphony Orchestra.

Atualmente, Ricardo é Principal Trombone da Lucerne Festival Orchestra Academy, regida pelo maestro Riccardo Chailly. O trombonista tem colaborado com as principais orquestras e maestros ao redor do mundo. Além disso, tem ministrado masterclass e cursos na Europa, América e Ásia.

Luiz Garcia

Iniciou seus estudos no Conservatório de Tatuí (SP). Frequentou a Juilliard School de Nova York e o New England Conservatory de Boston. Integrou o renomado Empire Brass, de 1995 a 1997, gravando com exclusividade pelo selo Telarc. Participou por diversas ocasiões como primeira trompa solista convidado em apresentações, gravações e turnês da Filarmônica de Berlim, Bayerischer Rundfunk Symphonieorchester, Orchestre de la Suisse Romande, dentre outras, com os mais renomados regentes. Foi primeira trompa solista da OSESP, de 1997 a 2001, e da Staatskapelle de Berlim, na temporada 2008-2009.

Obteve premiações em diversas competições, tais como o Concurso Sul América (1988), o Prêmio Eldorado (1989) e o 1º lugar no Tilden Prize de Nova York (1993). Desde o início da temporada 2015 reassumiu seu cargo na OSESP. Em julho de 2013 foi o único representante da América latina como artista convidado do simpósio de trompistas da International Horn Society em Memphis. Recentemente, atuou como primeiro trompista convidado junto à Chicago Symphony Orchestra.

Marcelo Matos

O trompetista Marcelo Matos é natural de São Paulo e atua com a Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo (Osesp) desde 1997. Participou das turnês da Osesp na América do Sul, Estados Unidos, Europa e Brasil. Integrou também a Orquestra Experimental de Repertório de 1992 a 1997. Foi docente na Oficina de Música de Curitiba e nos festivais de Música de Londrina, Maringá e Campos dos Goyatacazes.

Como camerista, atua regularmente com o Quinteto de Metais de São Paulo no projeto “Osesp Itinerante”, em diversas cidades do Estado de São Paulo. Participou também do grupo OKYNTETO, obtendo premiação no Concurso Nacional de Música de Câmara da Faculdade Santa Marcelina (1996), e no Concurso Eldorado de Música (1997). Iniciou seus estudos musicais com o trompetista Antônio Carlos Lopes Junior. Participou também do Festival de Inverno da cidade de Itu (SP), de 1994 a 1996, sob orientação do trompetista Gilberto Siqueira. Em 2006, obteve o diploma de Bacharel em Música pela Faculdade Mozarteum, em São Paulo.

Sobre a Orquestra

A Orquestra Sinfônica Jovem de Goiás (OSJG), ligada ao ITEGO em Artes Basileu França, foi fundada em 2001, com o objetivo de formar jovens músicos com capacidade para atuar, profissionalmente, em orquestras nacionais e internacionais.

A Orquestra é contemplada com o Bolsa Artista, um programa criado pelo Governo Estadual, a fim de garantir aos jovens o acesso à educação, cultura e inclusão social. O grupo musical é um dos principais do país, sendo reconhecido, inclusive, em diversos locais do mundo, por meio de turnês internacionais.

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