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Filmes Goianos são selecionados para Mostra Sesc de Cinema edição 2019

O Sesc divulgou a lista de filmes selecionados para a III Mostra de Cinema 2019. São 42 produções, sendo 10 infanto-juvenil, que comporão o Panorama Brasil e circularão por todo país a partir de novembro. Os filmes foram avaliados por uma curadoria formada por profissionais do Sesc e especialistas das áreas de cultura e cinema. Com apenas 3 anos de existência, a Mostra Sesc de Cinema se firma como importante iniciativa de valorização da produção audiovisual do país, tendo registrado recorde de inscritos este ano: 1.200 filmes.

“A ideia é incentivar e divulgar, cada vez mais, a produção cinematográfica nacional que não chega ao circuito comercial, contribuindo, assim, para a promoção e o lançamento de artistas de todo o país”, ressalta Marco Aurélio Fialho, analista de Cultura do Departamento Nacional do Sesc.

A seleção dos filmes que chegaram à etapa nacional foi realizada a partir dos panoramas: Estadual e Regional, Brasil e Infanto-Juvenil. Ao todo, foram selecionados 380 filmes entre longas, médias e curta metragens, provenientes de todas as regiões. Desse total, foram selecionados seis filmes de cada região do país, exceto o Nordeste que indicou oito. As obras comporão o panorama nacional, junto com as produções infanto-juvenis, selecionadas a parte. Os demais filmes classificados serão exibidos em suas regiões.

“Com mais essa iniciativa nacional, o Sesc cumpre uma missão importante da sua atuação na área cultural, que é democratizar o acesso ao cinema, além de permitir que artistas e cineastas de todo o Brasil mostrem seus trabalhos ao grande público”, reforça Fialho.

Curtas, médias e longas de todo o Brasil

Entre os selecionados de 2019 estão os longas “Estrangeiro” (PB), escrito e dirigido por Edson Lemos Akatoy, que mostra uma viagem sensorial e poética nas memórias de Elisabete; e “Abrindo as Janelas do Tempo” (SC), que, sob a direção de Santiago José Asef, traduz uma história de amor, de perda, espera e aceitação; “Orin: música para os Orixás” (BA) é um documentário que valoriza as culturas brasileiras de origem africana e demonstra a riqueza de sons, termos e ideias por trás do candomblé; já o documentário “Fabiana” (SP) retrata a trajetória de uma caminhoneira transexual e lésbica,  mostrando detalhes da última viagem antes da aposentadoria, depois de 30 anos de profissão.

Entre os médias-metragens estão “Catadora de Gente” (RS), um tocante depoimento dos preconceitos e da dura trajetória de Maria Tugira Cardoso, uma mulher como tantas outras catadoras no Brasil, e o documentário “O céu dos índios Desâna e Tuiuca” (AM), que tenta desvendar a astronomia indígena produzida por estas etnias amazônicas que acreditam no conhecimento do céu como saber complementar as suas vidas na terra. 

Entre os curtas que compõe a mostra estão “Aurora” (SE), um ensaio cinematográfico sobre as angústias que sofre uma mulher em três diferentes fases da vida; “Chamando os Ventos: por uma cartografia dos assobios (PA), documentário sobre a ação imaginária de chamar os ventos por meio de assobios, uma dinâmica que envolve entretenimento, ancestralidade, imaginação, afetividade e memória; e o documentário “Quilombo Mata Cavalo” (MT), que trata da história e da cultura de seis comunidades quilombolas que resistem para preservar seus traços culturais.

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