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ENTRETENIMENTO

“Você tem que pisar no chão e fazer o seu melhor”

O sonho de seguir a profis­são de modelo profissio­nal vive no imaginário co­letivo de milhares de pessoas. A goianiense Cristina Gatti, aos 20 anos, alcançou o que muitos di­riam que seria um dos momentos ápices deste sonho. Gatti é uma mulher jovem, alta até mesmo para os padrões da indústria de moda, ostenta seu 1,77 m de altura e já trabalha como modelo desde os 15 anos.

Cristina contou em entrevista exclusiva ao DMRevista que está muito feliz com a vitória obtida no Miss Goiás 2018, uma vez que esse foi o primeiro concurso des­te tipo que já participou na vida. Ela comentou um pouco sobre o processo do concurso, que, ape­sar de ser nascida e criada na ca­pital, ela representou a cidade de Rio Verde, no sudoeste do Estado: “Fui até a cidade, desfilei em carro aberto, conversei com as pessoas, foi super divertido,” comentou.

A jovem loira, alta, de olhos azuis agora tem um outro desafio para enfrentar, o concurso nacio­nal de beleza e simpatia: Miss Bra­sil 2018. A competição vai acon­tecer em 10 de dezembro e até lá tem muita preparação, segundo Cristina. “Vou colocar placas de porcelana nos dentes e fazer uma bichectomia (procedimento esté­tico cirúrgico para afinar as linhas laterais do rosto). Se quiser ganhar vou ter que entrar no padrão,” afir­mou a modelo. Ela disse que caso ganhe o Miss Brasil o seu próximo passo é alçar voos em passarelas internacionais.

Ainda sobre essas questões re­ferentes a padrões de beleza im­postos pela indústria da moda ao longo dos séculos, a mais nova Miss Goiás foi enfática em dizer que atualmente “está muito mais aberto, porque tem novas catego­rias, como a plus size, onde mes­mo a mulher que não é magra e tem um corpão pode ser mode­lo,” afirmou Gatti. Ela também in­formou que tem diferentes tipos de padrões corporais para mode­los fotográficas e para passarela.

OPINIÃO

Perguntada sobre os movimen­tos feministas que juntam milhões de mulheres em toda parte do mundo, para entre outras pautas, questionar os padrões corporais e estéticos impostos pela multimi­lionária indústria da moda, Cristi­na foi contundente em sua respos­ta: “Sou mulher e luto pelos meus direitos. Mas acredito que tudo ao extremo é ruim. Qualquer convic­ção que é levada ao extremo perde a razã,” concluiu.

Cristina sabe que como Miss Goiás e possível futura Miss Bra­sil, ela é uma influência e referên­cia para várias jovens modelos que sonham um dia chegar nesse sta­tus dentro da profissão. Pergunta­da sobre a pressão que recai sobre essas moças para conseguir entrar nesse padrão, muitas vezes exigi­do pelas agências de modelos e grandes marcas de roupas, que podem chegar a gerar transtor­nos graves, como anorexia e bu­limia. Gatti comentou que “hoje em dia não tem tanto aquela res­trição alimentar, você pode comer de tudo um pouco. Sempre fui ma­gra e alta, as pessoas sempre me falaram para tentar ser modelo e hoje estou aqui.”

Ela também dá a dica de ouro para quem quiser entrar nessa profissão: “O segredo é entrar de cabeça naquilo que você faz. Você tem que pisar no chão e fazer o seu melhor para alcançar seus ob­jetivos”, explicou Gatti.

Se quiser ganhar, vou ter que entrar no padrão”

JOGO RÁPIDO:

CRISTINA GATTI, 20 ANOS, 1,77M DE ALTURA

Estado Civil: solteira

Em um relacionamento: compa­nheirismo, acima de tudo

Música: eclética, mas gosta muito de house

Literatura: aventura, em especial Games of Thrones

Inspiração: cantora Madonna

Religião: cristã, católica

Comida: japonesa.

Uma paixão: animais

Um lugar para conhecer: Austrália, para conhecer animais exóticos

Uma vontade: montar um abrigo para animais de rua

Se não estivesse no mundo da moda: Abriria uma floricultura

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