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“Trilha do Mascate” na Toca Coletivo

Em fase de preparação de seu novo disco, Diego Mascate e A Banda de Apoio vai apre­sentar nessa sexta-feira, 17, na Toca Coletivo, em Goiânia, com abertura de Rheuter. O show de Diego se in­titulará “Trilha do Mascate”, pois o artista vai passear tanto por sua “tri­lha” enquanto compositor políma­ta, como também por aspectos da “trilha sonora” que compõem suas referências musicais e suas pesqui­sas históricas. O espetáculo se cons­titui por uma verdadeira “viagem sonora” pela música popular bra­sileira – que vai desde a psicodelia tropicalista de Os Mutantes, pas­sando pelo rock filosófico de Raul Seixas, chegando até o romantismo subversivo de Odair José, entre ou­tras pérolas que abarcam os sons de Júpiter Maçã, Roberto Carlos, entre outros. O Mascate da cultura estará acompanhado pela mesma Banda de Apoio que fez com ele o elogiado show no 24º Festival Goiâ­nia Noise. Os integrantes da banda são: Rodolpho Gomes (baixo), Fer­nando Cipó (guitarra) e Leonar­do Vassoura (bateria). Na mesma noite, Rheuter, compositor jovem que carrega uma grande expecta­tiva do público em relação ao seu premiado trabalho, apresenta com sua banda a sua prestigiada obra, como a canção “Nó Cego”, vence­dora do 5º festival Juriti.

“Diego Mascate” é o pseudôni­mo artístico do cantor e composi­tor Diego de Moraes, que também é historiador, Doutorando em Histó­ria Social pela Universidade Fede­ral do Rio de Janeiro, onde investiga a cultura e a música popular bra­sileira. A palavra cantada que en­canta é o que emana da arte des­te "cuiabano de Goiás", Diego de Moraes. “Cantautor” eclético e ino­vador, Diego realiza há mais de 10 anos um trabalho musical e poéti­co dos mais significativos na músi­ca goiana contemporânea, além de ter sólida carreira como professor e historiador (atualmente realizan­do uma pesquisa de doutorado em História Social na UFRJ, investigan­do a cultura e a música brasileira).

Como parte das bandas Diego e O Sindicato e Pó de Ser, conso­lidou-se como um dos cantores, compositores e performers mais significativos do cenário artístico goiano. Sua trajetória já inclui vá­rios álbuns lançados: Parte de Nós (Diego e o Sindicato), A.C. (Die­go Mascate), A Dança da Canção Incerta (Pó de Ser), veículo para as parcerias de composição com Kleuber Garcez. Além disso, possui também o projeto Waldi e Redson, dupla sertaneja que integra junto com o músico Chelo, do coletivo mineiro Porcas Borboletas.

O artista já realizou participa­ções em importantes festivais lo­cais (como Bananada, Vaca Amare­la, Goiânia Noise, Grito Rock, Canto de Ouro, Fica etc.) e nacionais (Adi­cionar lista), revelam também o po­der de suas apresentações ao vivo. Dentre os episódios marcantes que vivenciou sobre os palcos, podemos contar a abertura do show de Rita Lee no FICA 2011; um dueto com Jards Macalé no Bananada 2012, dentre outros.

Já participou de vários progra­mas de TV–como o Frutos da Ter­ra, na TV Anhanguera, apresenta­do por Maíra Lemos–e andou sendo citado até na Inglaterra pelo jornal Guardian UK como representante notável da “nova MPB”. Atuou tam­bém na peça Vamos a La Praia, do Grupo Bastet, onde interpreta um clown e integra a banda responsá­vel pela trilha sonora junto de Ser­gio Pato e Fernando Cipó.

Admirador de figuras como Sér­gio Sampaio, Raul Seixas, Odair José, Arrigo Barnabé, Luiz Tatit, dentre outros, Diego de Moraes também têm suas antenas ligadas no que de melhor existe na música inter­nacional. Adiciona a seu som pita­das apimentadas de Iggy e os Stoo­ges, de David Bowie, de Lou Reed, dentre tantos outros artistas, o que gera algo de um frescor e uma no­vidade que arejam e rejuvenescem a música tradicional.

Diferença e diversidade pare­cem ser palavras-de-ordem da es­tética dieguista: como ele próprio avalia, seu percurso artístico no ce­nário musical têm primado pela valorização da diferenciação em relação aos dogmas e estereóti­pos do pop ("eu sempre tento ser um pouco diferente", canta na em­blemática "Amigo"). Com uma in­quietude criativa que transborda por todos os poros, Diego segue travessia por um "caminho torto", de bicho urbano e rural, mesclan­do a viola ao rock and roll, longe de percursos pré-definidos, "na dan­ça da canção incerta" (nome do ál­bum de estréia de sua banda Pó de Ser). Em 2017, completaram-se 10 anos do lançamento de seu EP de estréia, Reticências, semente de toda a sua carreira.

SERVIÇO:

Diego Mascate e A Banda de Apoio

Rheuter

DJ Set Vitor Cadillac

Local: A Toca Coletivo - Av. C-104 c/ Rua C-130, Jardim América

Data: Sexta, 10/08/2018

Horário: A partir das 20 horas

Entrada: R$ 10,00

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