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ENTRETENIMENTO

“Toda mulher tem que ter seu lugar assegurado na vida e na história”

O sonho de trilhar carreira artística vive no imaginário de centenas de pessoas. A mineira Ítala Bruna, de 23 anos, al­cançou o que muitos diriam ser impossível: ser estrela dos maiores palcos do Brasil. Sua trajetória começou cedo. Aos 18 anos, saiu de Unaí, em Minas Ge­rais. Fez participações em filmes, novelas e peças de teatro. Foi Miss Bumbum Brasil representando o Estado de Mato Grosso. Presença vip, a dançarina se apresentou na casa de shows Maria Machadão, em Goiânia.

Bruna contou na tarde de on­tem em entrevista exclusiva ao DMRevista que está muito feliz com sua vida, uma vez que traba­lhar é uma das coisas que “eu mais gosto de fazer”. Ela comentou um pouco sobre sua rotina, que, ape­sar de ser bastante corrida, deixa­-a feliz. “Eu levanto cedo, faço exer­cícios físicos, dieta, gosto de ler, estudar e de andar”. Sobre o mo­vimento feminista, ela disse que compactua com o propósito. “O movimento feminista é bastante interessante. Toda mulher tem que ter seu lugar assegurado na vida e na história”.

Ela confessou que a coisa mais inusitada que aconte­ceu em sua vida foi come­çar a fazer show, e sempre procurou ser reconheci­da “pela minha beleza, pela minha trajetória”. “Nunca imaginei que faria isso, mas consi­go conciliar minha carreira de mode­lo com book rosa, com tudo”, salien­ta. Questionada sobre a prática de assédio no meio, afirmou que é bastante co­mum. “Já sofri bastante assé­dio. Tem vezes que você não está pra jogo e as pessoas estão te assediando. Incomoda”, desabafa.

Sobre a prática de book rosa que vem assolando as mulheres do meio artístico nos últimos anos, especialmente do qual Bru­na está inserida, ela afirmou que não vê nada demais e revelou que já o fez algumas vezes. “Já aconteceu comigo, sim. Inclusive, existe. Não é só uma coisa que a gente vê na televisão. Mas não o vejo como algo constrangedor”, diz. “Ajuda bastante quem al­meja seguir carreira artística”.

Perto do desfecho da conversa, Bruna aproveitou para dizer que nas horas vagas gosta de dormir e assistir filmes. “Quando estou sem trabalhar, gosto de ficar tranquila em casa, gosto de ver Netflix”, relata. Declarou que sua banda preferida é o conjunto de pagode Sorriso Maroto. “Não tenho uma música dele em espe­cífica que eu goste, mas se for pra escolher É diferente”, finaliza. “Sempre quis ser reconhecida pela minha história e pela minha beleza. Consegui”, declara.

“Procuro um homem que apoie o que sou, e o que posso ser. Um homem que fala assim, por exemplo: olha, vamos caminhar juntos. Esse seria o homem da minha vida”, diz.

OPINIÃO

Desde 2002, a prostituição é reconhecida pelo Ministério do Trabalho como uma ocupação profissional. No entanto, a ativida­de ainda não é regulamentada. “Não precisa disso (a regulamen­tação). A gente teria de pagar imposto”, diz. Perguntada acerca de uma passeata das prostitutas, Ítala Bruna disse que “seria massa”

JOGO RÁPIDO

Estado Civil: solteira

Em um relacionamento: companheirismo, acima de tudo

Música: Sorriso Maroto, É diferente

Série: Casa de Papel

Livro: Senhora, José de Alencar

O que gosta de fazer: dormir e treinar

O que não gosta: pegar avião

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