Home / Entretenimento

ENTRETENIMENTO

Hoje na História

Eventos históricos

768–É eleito o Papa Estêvão IV.

1794–Tem lugar o último auto­-de-fé em Portugal.

1879–É registrada a maior preci­pitação de neve noBrasil, quando a ci­dade gaúcha de Vacaria ficou coberta sob 2 metros de gelo.

1944–Pablo Picasso termina o famoso quadro O tomateiro. Este óleo sobre tela tornou-se conhecido quando, em Maio de 2004, foi leiloa­do na Sotheby’s, na cidade de Nova Iorque, por 6.840.000 dólares ameri­canos, ao lado de quadros como Gar­çon à la pipe, também de Picasso, e As corridas no Bois de Boulogne, de Edgar Degas. O pintor de Málaga de­monstrava talento artístico desde jo­vem, pintando de forma realista por toda a sua infância e adolescência. Durante a primeira década do sécu­lo XX, o seu estilo mudou graças aos seus experimentos com diferentes teorias, técnicas e ideias. Sua obra ge­ralmente é classificada em períodos. Enquanto os nomes de muitos dos seus períodos finais são controver­sos, os períodos mais aceitos da sua obra são o período azul (1901-1904), o período rosa (1904-1906), o período africano (1907-1909), o cubismo ana­lítico (1909-1912) e o cubismo sinté­tico (1912-1919).Excepcionalmente prolífico durante a sua longa vida, Pi­casso conquistou renome universal e imensa fortuna graças às suas con­quistas artísticas revolucionárias, tor­nando-se uma das mais conhecidas figuras da arte do século XX.

1955–Início dos trabalhos de construção do Metropolitano de Lisboa. É o sistema de metrô da cida­de de Lisboa, foi inaugurado em 29 de Dezembro de 1959, tornando-se as­sim a primeira rede de metropolitano de Portugal. É constituído por quatro linhas com 56 estações (seis das quais duplas e de correspondência), numa extensão total de 44,2 quilómetros. Desde 1888 que se pensava em cons­truir um sistema de caminhos de fer­ro subterrâneo na cidade de Lisboa, à semelhança das que já existiam em Londres, Budapeste e Glasgow, e da que estava a ser construída em Pa­ris. A ideia foi apresentada pelo en­genheiro militar Henrique de Lima e Cunha, que havia publicado na re­vista Obras Públicas e Minas o proje­to de uma rede com várias linhas que poderia servir a capital portuguesa. Mais tarde, já na década de 1920, La­noel d’Aussenac e Abel Coelho em 1923, e José Manteca Roger e Juan Lu­que Argenti em 1924, apresentaram os seus projetos para um sistema de metropolitano em Lisboa, mas am­bos foram rejeitados. Após a Segun­da Guerra Mundial, na qual o país se manteve neutro, a retoma da econo­mia nacional e a ajuda financeira do Plano Marshall deram um forte im­pulso para o início da construção do metro. Foi constituída uma socieda­de a 26 de janeiro de 1948, que tinha como objetivo o estudo da viabilida­de técnica e económica de um siste­ma de transporte público subterrâ­neo na capital. Em Goiânia, a história da construção de um sistema de me­trôs já pairou sobre o imaginário da cidade, principalmente em promes­sas faraônicas de políticos que bus­cam chamar a atenção dos eleitores com tal possibilidade. Esse projeto nunca saiu do mundo imaginário e dos sonhos de uma capital “futuris­ta”, e o modesto BRT norte-sul conti­nua sendo arrastado.

1991–Tim Berners-Lee coloca on-line o primeiro website, inau­gurando a World Wide Web. A Rede Mundial de Computadores (em in­glês: World Wide Web), também co­nhecida pelos termos em inglês web e WWW, é um sistema de documen­tos em hipermídia (hipermédia) que são interligados e executados na Inter­net. Os documentos podem estar na forma de vídeos, sons, hipertextos e figuras. Para consultar a informação, pode-se usar um programa de com­putador chamado navegador para descarregar informações (chamadas “documentos” ou “páginas”) de ser­vidores web (ou “sítios”) e mostrá-los na tela do usuário (ecrã do utilizador). O usuário (utilizador) pode então se­guir as hiperligações na página para outros documentos ou mesmo en­viar informações de volta para o ser­vidor para interagir com ele. O ato de seguir hiperligações é, comumente, chamado “navegar” ou “surfar” na Web. As ideias por trás da Web po­dem ser identificadas ainda em 1980, no CERN- Organização Europeia para a Investigação Nuclear (Suíça), quan­do Tim Berners-Lee construiu o EN­QUIRE. Ainda que diferente da Web atualmente, o projeto continha algu­mas das mesmas ideias primordiais, e também algumas ideias da Web se­mântica. Seu intento original do siste­ma foi tornar mais fácil o compartilha­mento de documentos de pesquisas entre os colegas. A 21 de março de 1989, Tim Berners-Lee escreveu uma proposta de gerenciamento de infor­mação, que referenciava o Enquire e descrevia um sistema de informação mais elaborado. Com a ajuda de Ro­bert Cailliau, ele publicou uma pro­posta mais formal para a World Wide Web no final de 1990. Um computa­dor NeXTcube foi usado por Berner­s-Lee como primeiro servidor web e também para escrever o primeiro na­vegador, o WorldWideWeb, em 1990. No final do mesmo ano, Berners-Lee já havia construído todas as ferramen­tas necessárias para o sistema: o nave­gador, o servidor e as primeiras pági­nas web, que descreviam o próprio projeto. Em 6 de agosto de 1991, ele postou um resumo no grupo de no­tícias alt.hypertext. Essa data marca a estreia da web como um serviço pu­blicado na Internet. O conceito crucial do hipertexto originou-se emprojetos da década de 1960, como o projeto Xanadu e o NLS. A ideia revolucioná­ria de Tim foi unir o hipertexto e a In­ternet. Em seu livro WeavingTheWeb, ele explica que sugeriu repetidamen­te o casamento das tecnologias para membros de ambas as comunida­des de desenvolvedores. Como nin­guém implementou sua ideia, ele de­cidiuimplementaroprojetoporconta própria. No processo, ele desenvolveu um sistema de identificação global e único de recursos, o Uniform Resour­ce Identifier (URI).

1998–Atentados terroristas con­tra as embaixadas estadunidenses em Quênia e Tanzânia.

2006–Sanção da Lei Maria da Penha no Brasil. Decretada pelo Congresso Nacional e sancionada pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 7 de agosto de 2006, a lei entrou em vigor no dia 22 de se­tembro de 2006. Desde a sua publi­cação, a lei é considerada pela Or­ganização das Nações Unidas como uma das três melhores legislações do mundo no enfrentamento à violên­cia contra as mulheres. Além disso, segundo dados de 2015 do Institu­to de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), a lei Maria da Penha contri­buiu para uma diminuição de cerca de 10% na taxa de homicídios contra mulheres praticados dentro das resi­dências das vítimas. A ementa da lei diz: Cria mecanismos para coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher, nos termos do art. 226 da Constituição Federal, da Convenção sobre a Eliminação de Todas as For­mas de Discriminação contra as Mu­lheres e da Convenção Interamerica­na para Prevenir, Punir e a Violência contra a Mulher; dispõe sobre a cria­ção dos Juizados de Violência Do­méstica e Familiar contra a Mulher; altera o Código de Processo Penal, o Código Penal e a Lei de Execução Pe­nal; e dá outras providências. O caso nº 12.051/OEA, de Maria da Penha Maia Fernandes, foi o caso home­nagem à lei 11.340. Maria da Penha era casada com Marco Antônio He­redia Viveros, que cometeu violência doméstica durante 23 anos de casa­mento. Em 1983, o marido por duas vezes, tentou assassiná-la. Na primei­ra vez, com arma de fogo, deixando­-a paraplégica, e na segunda, por ele­trocussão e afogamento. Após essa tentativa de homicídio ela tomou coragem, o denunciou, pôde sair de casa devido a uma ordem judicial e iniciou a batalha para que seu então marido fosse condenado. Entretanto, o caso foi julgado duas vezes e, devi­do alegações da defesa de que have­ria irregularidades, o processo conti­nuou em aberto por alguns anos. Em razão desse fato, o Centro pela Justiça pelo Direito Internacional (Cejil) e o Comitê Latino–Americano de Defe­sa dos Direitos da Mulher (Cladem), juntamente com a vítima, formaliza­ram uma denúncia à Comissão Inte­ramericana de Direitos Humanos da OEA, ocasião em que o país foi con­denado por não dispor de mecanis­mos suficientes e eficientes para proi­bir a prática de violência doméstica contra a mulher, sendo acusado de negligência, omissão e tolerância. Além disso, a Comissão Interame­ricana de Direitos Humanos reco­mendou a finalização do processo penal do agressor de Maria da Pe­nha, a realização de investigações sobre as irregularidades e os atrasos no processo, a reparação simbólica e material à vítima pela falha do Estado em oferecer um recurso adequado para a vítima e, por fim, mas não me­nos importante, a adoção de políticas públicas voltadas à prevenção, puni­ção e erradicação da violência contra a mulher. Uma pesquisa do Institu­to de Pesquisa Econômica Aplica­da (IPEA), publicada em março de 2015, demonstrou que a Lei Maria da Penha reduziu em 10% a proje­ção de aumento da taxa de homi­cídios domésticos contra as mulhe­res, valendo-se da afirmativa que “a LMP foi responsável por evitar mi­lhares de casos de violência domés­tica no país”. Na visão da mulher que dá nome à Lei, a LMP atingiu a for­ma de agir por parte de agressores e vítimas através de três métodos: o primeiro foi o “aumento do custo da pena para o agressor”; o segundo foi o “aumento do empoderamento e das condições de segurança para que a vítima pudesse denunciar”; por fim, também há o “aperfeiçoa­mento dos mecanismos jurisdicio­nais, possibilitando ao sistema de justiça criminal que atendesse de for­ma mais efetiva os casos envolvendo violência doméstica”. A interação dos dois últimos fatores proporcionou o aumento da probabilidade de con­denação. Além disso, os três fatores em conjunto provocaram o aumen­to esperado da pena, “com poten­ciais efeitos para dissuadir a violên­cia doméstica”. Apesar de a LMP ser compreendida como “um dos mais empolgantes e interessantes exem­plos de amadurecimento democráti­co no Brasil”, a pesquisa demonstrou que a efetividade da lei não ocorreu de forma homogênea no país, devi­do aos “diferentes graus de institu­cionalização dos serviços protetivos às vítimas de violência doméstica”.

Nascimentos:

1942 – Caetano Veloso, can­tor e compositor brasileiro. Cae­tano Veloso é considerado um dos artistas brasileiros mais influentes desde a década de 1960, tendo já sido chamado de “aedo pós-mo­derno”. Em 2004, foi considerado um dos mais respeitados e produ­tivos músicos latino-americanos do mundo, tendo mais de cinquenta discos lançados e canções em tri­lhas sonoras de filmes como Hab­le con Ella, de Pedro Almodovar e Frida, de Julie Taymor. Ao longo de sua carreira, também se converteu numa das personalidades mais po­lêmicas no Brasil. É uma das figuras mais importantes da música popu­lar brasileira e considerado inter­nacionalmente um dos melhores compositores do século XX, sen­do comparado a nomes como Bob Dylan, Bob Marley, John Lennon e Paul McCartney. Foi eleito pela re­vista Rolling Stone o 4º maior ar­tista da música brasileira de todos os tempos pelo conjunto da obra e pela mesma revista o 8º maior can­tor brasileiro de todos os tempos. ni­ciou a carreira interpretando can­ções da bossa nova, sob influência de João Gilberto, um dos ícones e fundadores desse tipo de canção. Colaborou com os primórdios de um estilo musical que ficou conhe­cido como MPB (música popular brasileira), deslocando o melodia pop na direção de um ativismo po­lítico e de conscientização social. O nome ficou então associado ao mo­vimento hippie do final dos anos 1960 e às canções do movimento da Tropicália. Trabalhou como crí­tico cinematográfico no jornal Diá­rio de Notícias, dirigido pelo dire­tor e conterrâneo Glauber Rocha. A obra adquiriu um contorno pesa­damente engajado e intelectualista, o artista firmava-se, sendo respeita­do e ouvido pela mídia e pela crítica especializada.

1983 – Christian Chávez, ator e cantor mexicano. Conhecido in­ternacionalmente por ter integrado o extinto grupo musical RBD. Des­de pequeno já trabalhava como ar­tista ao estrelar um comercial de fraldas. Aos 12 anos entrou para o grupo de canto e teatro da sua esco­la, aos 16 entrou para o CEA (Cen­tro Educacional e Artístico Televi­sa) onde teve aulas de atuação e canto. Começou a carreira na no­vela juvenil Clase 406 (2002) como Fercho, logo em seguida foi um dos protagonistas da novela juvenil Re­belde (2004) interpretando Giova­ni. Voltou a teledramaturgia em Despertar Contigo (2016) como Cristian Leal. Atualmente está no elenco fixo da novela Like (2018) como Gabo, um professor do co­légio interno da série. Assim como também participou das series da TV Azteca La Bandida onde inter­preta Samuel e Mateo em Rosa­rio Tijeras (2019). Como cantor, fez parte do fenômeno mexicano RBD (2004-2009) que surgiu a partir da novela Rebelde. Após o fim do gru­po, o cantor lançou seu primeiro ál­bum Almas Transparentes (2010), que gerou três singles. Seu primeiro álbum ao vivo, intitulado Esencial (2012) foi gravado em São Paulo, no Brasil. Atualmente está gravando um novo ep exclusivo para o mer­cado brasileiro com participações dos cantores Nego do Borel, Lexa, Li Martins e Gustavo Mioto.

Leia também:

edição
do dia

Capa do dia

últimas
notícias

+ notícias