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Paralisação na UFMT em Barra do Garças

Desde o último dia 20, alunos da Universidade Federal de Mato Grosso, Campus Universitário do Araguaia em Barra do Garças- MT ocupam a reitoria da universidade em manifesto a nova política de ali­mentação do restaurante universi­tário (R.U.). De acordo com eles, o aumento acarretará evasão e eliti­zação do ensino superior público.

A negociação acerca da alteração da política de assistência estudan­til teve início em fevereiro deste ano, quando a administração da UFMT entendeu que arca com altos custos com a alimentação estudantil em nota oficial publicada. Primeiramen­te entendeu que deveria haver uma divisão por renda em grupos. O Gru­po A, formado por estudantes com renda familiar mensal per capita de até 1,5 salário mínimo, teria isenção total, o Grupo B obteria 50% de isen­ção e o Grupo C ficaria sem isenção, pagando o valor estabelecido pela re­feição que é de R$ 10, o mesmo valor será cobrado para aqueles que não são estudantes matriculados.

No dia 29 de março foi realizada uma reunião no Campus de Cuiabá – MT, verificando-se que por ques­tões orçamentárias o valor do res­taurante universitário passaria do valor universal de R$ 1,00 para R$ 5,00 no Campus Araguaia o que ge­rou insatisfação dos discentes por acreditarem que a alimentação é um importante fator de permanên­cia do acadêmico na universidade.

Diante da proposta o Diretório Central dos Estudantes do Campus de Barra do Garças encaminhou contraproposta com valores de R$ 0,50 para o café da manhã e R$ 1,50 para o almoço e o jantar a qual será analisada por uma comissão forma­da por representantes dos alunos e da universidade conforme decidido em audiência pública realizada no dia 24 deste mês no campus.

Em audiência estiveram presen­tes aproximadamente 300 estudan­tes do campus, além da diretora do Instituto de Ciências Humanas e Sociais (ICHS) Lennie Bertoque, o pró-reitor Paulo Jorge da Silva, Loy­se Tussolini, diretora do Instituto de Ciências Exatas e da Terra (ICET), a pró-Reitora de Assistência Estudan­til, professora Erivã Garcia Velasco, a professora Tereza Cristina Cardo­so de Souza Higa, pró-reitora de Pla­nejamento, ambas representantes da reitora, e Luiz Guilherme Carva­lho, coordenador do Diretório Cen­tral dos Estudantes (DCE).

O pró-reitor do Campus Ara­guaia, Paulo Jorge da Silva esteve presente na audiência e ressaltou que para ele “alimentação escolar não deveria ser cobrada, pois a uni­versidade é pública e gratuita, os restaurantes universitários cobram uma taxa, mas na minha opinião não deveria se cobrar nada”, disse apoiando a luta estudantil.

Enquanto a decisão final não é tomada, estudantes da UFMT Ara­guaia ocupam o campus em forma de protesto. Está autorizada a en­trada de funcionários terceirizados, acadêmicos do campus e professo­res com projetos que demandem urgência, mediante ofício. Dos cin­co campi da UFMT apenas o Ara­guaia e Sinop seguem ocupados.

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