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A pedra goiana jamais esquecida

O Estado de Goiás foi moldado pe­las mãos de Deus. A prova está em suas belezas naturais. Diversas ci­dades contemplam diferentes riquezas naturais, atraindo turistas de várias re­giões do Brasil e do exterior. Inúmeras cidades com mananciais imensuráveis.

É comum ver estampado em foto­grafias circulando pelas redes sociais, as diversidades culturais e geográficas das cidades goianas, publicitando a sua singularidade. Quem conhece faz ques­tão de voltar várias vezes para desfru­tar destas belezas naturais. Muitas ci­dades são beneficiadas com o turismo.

Dentre várias cidades do Estado de Goiás, cada uma com sua pecularida­de, é importante destacar Mossâme­des, que está situada a 147 km da ca­pital, e a 37 km da cidade de Goiás. O município de Mossâmedes está loca­lizado na mesorregião Centro Goiano.

A principal tentativa para a constru­ção de São José de Mossâmedes é da­tada de 1755. A intenção era construir um aldeamente nos contra fortes da Serra Dourada para abrigar os índios Acroá, Naundo, Javaé e Caiapó, dis­persos pela região. O primeiro esforço não obteve êxito e as edificações aca­baram destruídas.

Reconstruída em 1774, a aldeia pas­sou a ser habitada pelos Caiapós. Este ficou sendo, oficialmente, o ano da fun­dação do município idealizada pelo Ge­neral José de Almeida Vasconcelos Se­veral de Carvalho, então o governador da capitania de Goiás, depois barão de Mossamedes, e Visconde da Lapa. A história da fundação é muito boni­ta e bastante detalhada. Mossâmedes foi emancipada e elevada a categoria de município em 14 de novembro de 1953, quando entrou em vigor a Lei Es­tadual nº 772.

A cidade foi agraciada por Deus com a pedra Goiana, principal atração turís­tica do município, existiu até o ano de 1965, quando foi destruída à dinami­te por um grupo de vândalos inconse­quentes, talvez por não compreender a beleza do poema que ela representa­va. Tratava-se de um gigantesco bloco de pedra, de 50 toneladas equilibradas sobre duas pequenas pedras. Não tive o prazer de conhecer a pedra Goiana, mas tenho o orgulho de possuir uma fotografia original desta pedra, que ga­nhei de um tio.

O motivo da reportagem sobre a pe­dra goiana, dentre outras belezas de Goiás, que são visitadas em todo tem­po por turista de todo Brasil e de outros países que deixam somas volumosas para o município, foi trazer a memó­ria da população goiana, um patrimô­nio natural, de uma beleza singular, que instiga a lógica humana em enten­der a realidade física do equilíbrio des­ta enorme pedra, que esta geração co­nhecer através de fotografias.

Um ato inconsequente, pois tudo a perder, para uma cidade que poderia também ser arrolada como pólo turís­tico do Estado, que seria beneficiada com os recursos recebidos e com a ge­ração de empregos.

Embora não exista mais a Pedra Goia­na permanece viva na memória e re­lembrada através de fotografias, de­monstrando o esplendor de uma beleza impar, jamais vista em outro local da face da terra. Uma obra prima criada por Deus e destruída pelas mãos humanas.

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