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Instituto produziu e divulgou pesquisas eleitorais falsas em Goiás, diz MP

O Instituto IPOP - Cidades & Negócios, está sob investigação do Ministério Público (MP). De acordo com as informações desde fevereiro deste ano, divulgou 349 pesquisas falsas das eleições goianas, em diversas cidades do estado.

Todas as pesquisas eram registradas junto ao TSE com os dados falsos. De acordo com o instituto, todos os custos eram bancados pela própria IPOP, e os candidatos não teria nenhum gasto. Ao todo as pesquisas custaram mais de R$ 700 mil, o que fez o MP investigar e descobrir que a empresa recebia pagamentos por parte dos candidatos favorecidos, em alguns casos.

O mandado de busca e apreensão foi realizado em Goiânia e Aparecida de Goiânia. Além da sede da empresa, a casa do proprietário da IPOP, Márcio Rogério Pereira Gomes, e da funcionária, Karen Cristina Alves Pessoa, também foram investigados.

Das 246 cidades do estado de Goiás, 191 tiveram resultados forjados divulgados pelo instituto. O promotor Douglas Chegury afirmou: “A operação identificou a produção de pesquisas fraudulentas e divulgação delas com o objetivo de destacar alguns candidatos apenas na frente dos seus adversários políticos”.

Não é a primeira vez que o instituto realiza tais práticas criminosas. Nas eleições de 2016 o mesmo foi feito, na cidade de São Paulo, com outro nome, mas do mesmo proprietário. Foi descoberto depois de um político que foi oferecidos esses serviços não aceitar e denunciar o caso.

O caso continua sob investigação do MP, se condenados, os acusados podem pegar de seis meses a um ano de prisão e responder por crime eleitoral fraudulenta.

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