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Ministro da Educação em visita à Goiânia afirmou que 'programa do governo' é o retorno das aulas presenciais

O ministro da Educação, Milton Ribeiro, esteve em Goiânia para a inauguração de um Centro de Educação Municipal Infantil (Cmei), e discorreu sobre a retomada das aulas presenciais. Ele defendeu o retorno às atividades, mas "não a qualquer custo", por causa da disseminação da Covid-19. Estavam presentes no evento o governador Ronaldo Caiado (DEM) e o prefeito de Goiânia, Iris Rezende (MDB).

No estado, o coronavírus já contaminou mais de 285 mil pessoas, com mais de 6 mil óbitos, conforme dados da Secretaria de Estado da Saúde (SES), na sexta-feira (4).

"Estamos agora num momento dessa pandemia, com todo o cuidado. Eu deixei claro através de uma recente portaria que o desejo, o programa de governo é o retorno presencial. Claro, não o retorno inconsequente, não a qualquer custo, não expondo as pessoas mais frágeis, mas temos que apontar o retorno [...]. Precisamos dar um primeiro passo", informou.

Sobre a retomada do funcionamento, o ministro não deu detalhes sobre a data ou a forma como ele deve ocorrer. Conforme ele, o assunto deve ser debatido nos próximos dias.

"A orientação é o retorno presencial. Como isso será feito, primeiro ouvimos o mundo acadêmico, na segunda-feira devemos decidir quando. Vamos indicar, mas sempre com respeito às normas de biossegurança. Em nenhum momento a volta a qualquer custo", considerou.

Ao ser questionado sobre o preparo para a retomada dessas atividades presenciais nas escolas, o ministro afirmou que estão sendo feitos repassos às escolas, para que possam se equipar de forma adequada para voltar às aulas com confiança.

"Na escola de educação básica temos que ter maior cuidado, porque são as nossas crianças. O MEC agora, recentemente pelo PDDE, entregou mais de R$ 600 milhões para que as escolas possam comprar EPIs e receber esses alunos com todo cuidado".

Sobre as condições dos estudantes terem aulas on-line, no caso de um período mesclado de retomada das aulas, Ribeiro reconheceu que há dificuldade em garantir acesso para todos, mas confirmou que tem trabalhado na questão.

"Sempre tivemos uma dificuldade de conceder aos nossos alunos equipamentos. Agora habilitamos 114 mil escolas públicas no programa de Educação Conectara. Faltam 25 mil, estamos trabalhando nisso. Temos apoiado estados e municípios para que esse problema seja sanado".

Segundo o site G1, o ministro também quis se posicionar em relação às vacinas contra a Covid-19:. "Vamos esperar em Deus que essa vacina está sendo gestada, gerida. A mim, pouco importa a nacionalidade da vacina. Se ela funcionar de fato e de verdade, que ela seja bem- vinda. Esse é meu pensamento", avaliou.

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