Podcast
Webstories
Facebook
Twitter
E-mail
Linkedin
Telegram
Conforme a reitora da Universidade de Brasília (UnB), Márcia Abrahão, afirmou neste domingo (28), a possibilidade do retorno das aulas presenciais em 2020 foi descartada. Ela ainda sustentou que um plano de ensino a distância na instituição deve ser concluído "nos próximos dias". "A nossa avaliação é que nós não temos condições de ter um retorno a atividades presenciais em 2020, no formato pré- pandemia", explicou.
Após o decreto assinado pelo governador Ibaneis Rocha (MDB), que determinou regras de distanciamento e proibição de eventos com mais de 100 pessoas, o calendário acadêmico da UnB foi suspenso em março. Houve paralisação de aulas, seminários e oficinas.
A universidade já havia notificado que as atividades presenciais seriam "substituídas por exercícios domiciliares, sob a supervisão das unidades acadêmicas". Porém,estudantes relataram que nas semanas seguintes nem todos os cursos mantinham atividades a distância de forma regular.
Para a reitora, o Comitê de Coordenação de Acompanhamento das Ações de Recuperação (CCAR), presidido pelo vice- reitor, Enrique Huelva, "está estudando as ações de retomada do ensino e aprendizagem".
De acordo com o planejamento repassado pela UnB neste mês, a retomada das atividades presenciais ocorrerá em cinco etapas, começando pela área administrativa e, por último, o setor acadêmico.
"O comitê encaminhou a (proposta de retomada) para os institutos e faculdades, que, por sua vez, ouviram professores e a comunidade. Agora, com esse material, nós estamos finalizando uma proposta para levar ao Conselho de Pesquisa e Extensão nos próximos dias".
Segundo a reitora, a UnB treinou quase 600 docentes nos últimos meses para estruturar as aulas a distância. "Nossos docentes não estavam preparados para, de uma hora para outra mudar a forma do ensino presencial para o remoto. Temos que lembrar que temos muitos cursos com disciplina prática, e esses professores têm que planejar a melhor forma (de ensino)aulas presenciais da UNB, que tenha a menor perda de qualidade", destacou.
"Nossa prioridade é salvar vidas. Temos que lembrar que a UnB tem cerca de 50 mil pessoas que circulam pela cidade. Se todos nós circulamos ao mesmo tempo, seremos um grande disseminador da pandemia no Distrito Federal", justificou.
*Com informações do G1
