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DMVerifica: É fake news mensagem que relata interesse do Governo de Goiás 'vender' Ipasgo

Uma mensagem que reúne informações dos governos de Maguito Vilela (MDB), Marconi Perillo (PSDB) e Ronaldo Caiado (DEM) que circula nas redes sociais diz que o primeiro gestor, que governou Goiás entre 1994 e 1999, vendeu Cachoeira Dourada e Marconi, que geriu o estado durante duas décadas, teria "vendido" a Celg.

Em seguida, a publicação, por meio de união entre texto e imagens sem fontes, diz que Ronaldo Caiado venderá o Ipasgo.

O Ipasgo enviou nota em que nega qualquer negociação, interessados ou mesmo estudo para que ocorra o repasse de suas atribuições para entidades privadas. Assim, ele continua a ser parte do Sistema de Assistência à Saúde dos Servidores do Estado de Goiás e gerido dentro das competências do Instituto de Assistência dos Servidores Públicos do Estado de Goiás (Ipasgo), criado pela Lei nº 4.190, de 22 de outubro de 1962.

A mensagem é verdadeira em parte ao imputar a venda de Cachoeira Dourada, que foi privatizada em 1997, sendo adquirida pela espanhola Endesa.

Na época, as Centrais Elétricas de Cachoeira Dourada foi vendida por R$ 779,76 milhões, com ágio de 43,49% sobre o preço mínimo de R$ 543,42 milhões. O governador de Goiás era Maguito Vilela. Na atualidade, a estatal italiana Enel Green Power tem o controle da usina Cachoeira Dourada.

Conforme reportagem da "Folha de S. Paulo", a compradora, Endesa, é responsável por cerca de 60% da energia elétrica consumida no Chile.
"Além do pagamento do preço de leilão, a Endesa pagará ao governo de Goiás R$ 47 milhões referentes a débitos fiscais das Centrais Elétricas de Cachoeira Dourada com o próprio Estado. O total de débitos da hidrelétrica assumido pela nova controladora é de R$ 137 milhões".

Já a venda da Celg, de fato, ocorreu na gestão de Marconi Perillo. A privatização derradeira ocorreu em 2016, através do leilão da Celg D, distribuidora que atende o estado de Goiás. A venda ocorreu na sede da BMF&Bovespa, em São Paulo. A empresa era controlada pela Eletrobras (50,93%) e pelo governo de Goiás, via CelgPar (49%).

Conforme a revista "Veja", a Celg Distribuição foi arrematada pela italiana Enel Brasil, com ágio de 28,03% e valor de R$ 2,187 bilhões.

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