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Aumento de auxílio emergencial, gera conflito

Ministro da Economia, Paulo Guedes, não concorda com o aumento de parcelas do Auxílio Emergencial. Para ele, essa é uma proposta inviável.

“É totalmente indesculpável usar uma doença para pedir estímulo artificial. Isso é uma fraude, é falso, é indesculpável, é má politica. É comprometer a futura geração por um ato covarde“, disse Guedes.

A proposta de novas parcelas, se deram pelo fato de que o novo programa Renda Cidadã, que substituirá o atual Bolsa Família. Ainda não tem condições para ser lançado até o fim do ano.

Congressistas estudam a possibilidade de prorrogar o auxílio emergencial, visto que mais de 8 milhões de pessoas ficarão sem renda, no início do ano caso o Renda Cidadã não seja concluído.

O presidente Jair Messias Bolsonaro (sem partido), busca um orçamento de R$ 20 bilhões para o novo programa social.

O anúncio de calamidade vai até 31 de dezembro de 2020, porém, os congressistas querem prorrogar esse tempo para mais dois ou três meses, extendendo para o início do ano de 2021.

Paulo Guedes, afirma que em 2021 o governo precisa começar a repor o que foi gasto com a pandemia. De acordo com ele, “Se a Covid voltar em 2021, é diferente”, mas caso não tenha uma nova contaminação é preciso pensar no futuro.

O senador Vanderlan Cardoso (GO), vice-líder do PSD no Senado, afirma “Acredito que vai se estender por pelo menos mais dois ou três meses", declarou. Vanderlan ainda acrescenta, "Essa pandemia até o fim do ano não vai diminuir assim, e o decreto é o caminho", disse ele.

Responsabilidade com orçamento

"Não é nossa intenção, não é o que o presidente disse, não é o que o ministro quer de maneira alguma. Temos de ter responsabilidade pelo nosso Orçamento e mostrar que temos responsabilidade e força para pagar pela nossa própria guerra, e não deixar [a conta] para nossos filhos", Paulo Guedes declara.

O ministro da Economia, não concorda com essa posposta e ainda ressalta que a PEC de Orçamento de Guerra, que libera o governo para endividar para pagar, aposentadorias, salários e custeio de máquinas publicas, deve ser impedido.

Paulo Guedes, refuta a proposta dos congressista com o argumento de ter que pensar no futuro e não afundar o Brasil com dividas condizentes à pandemia.

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