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Privatização dos Correios pode render R$ 15 bilhões

Nesta semana, Fábio Faria, Ministro das Comunicações informou em entrevista sobre o projeto de privatização dos Correios. O qual está em fase final e logo deverá estar em votação do Congresso. A venda que pode render R$15 bilhões para os cofres públicos, está sendo visualizada por compradores.

A empresa que ficou em greve por mais de 30 dias, retornou aos trabalhos nesta semana, com promessa de conceder aos funcionários o que estava sendo pedido em período de paralisação.

Em entrevista à agência Bloomberg, Fábio Faria comenta, "Podíamos fazer uma PEC ou um projeto de lei, mas optamos pelo projeto de lei que deve ser finalizado no Ministério das Comunicações nos próximos 15 dias e enviado ao Palácio do Planalto para ajustes. Até o fim do ano, o Executivo terá feito e entregue o seu dever de casa e o projeto estará no Congresso para ser aprimorado pelos deputados e senadores" disse o ministro.

Segundo Fábio Faria, esse processo pode ser resolvido ainda este ano. Algumas das empresas que já haviam demonstrado interesse, contrataram assessorias jurídicas para acertar a compra da estatal. Porém, não se sabem exatamente quais são, os nomes foram mantidos em sigilo.

Ainda de acordo com o Ministro das Comunicações "Não teremos um processo de privatização vazio. Já temos cinco players interessados", as empresas seriam: Amazon, FedEx e Magazine Luiza.

No entanto, para que as especulações cessassem a DHL decidiu comunicar que "no momento, não temos planos para atingir o crescimento de nosso negócio postal por meio de privatizações e de outros serviços postais estrangeiros" anunciou a empresa.

A Advogada Claudia Elena Bonelli que deu entrevista para o site TecMundo, sobre a privatização dos Correios, ela relatou "O edital será publicado, sem muita sombra de dúvida, em 2021, então os interessados já estão correndo para fazer uma imersão no processo e ter mais chance de ganhar a licitação", afirmou a advogada.

Bonelli ainda ressalta que "Para essas empresas, faz muito sentido adquirir a operação da estatal porque elas já atuam, de alguma forma, no setor de logística" acrescentou.

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