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Goiânia perde mais de R$ 183,5 milhões com pandemia

A crise socioeconômica intensificada pela Covid-19 está trazendo prejuízos milionários para a Prefeitura de Goiânia. Segundo o site oficial da prefeitura, o município já perdeu mais de R$ 64 milhões apenas no mês de maio, conforme indica a análise do fluxo financeiro feita pela Secretaria Municipal de Finanças (Sefin), agravando os danos constatados desde o mês de abril, inicio da pandemia.

Em relação às Receitas do município, Goiânia arrecadou apenas R$ 102,4 dos R$ 129,5 milhões previstos para entrar no caixa. Queda de -20,87% em um único mês.

No total, são R$ 183,5 milhões que a cidade já deixou de arrecadar, como resultado da baixa atividade econômica decorrente do isolamento social preventivo, uma das práticas adotadas para conter a pandemia. Com uma arrecadação baixa, devido à queda em todos os impostos do município, o rombo previsto é de aproximadamente R$ 600 milhões até dezembro deste ano. 

As maiores quedas foram as sobre o Imposto Sobre Serviços (ISS), que caiu -24,23% em maio, de R$ 61,1 para 46,3 milhões e o Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU/ITU) que, dos esperados R$ 39,1 milhões, atingiu apenas R$ 33,6 milhões, uma queda de -13,99% .

O Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF) teve o menor recuo, dentre os impostos: -5,16%, saindo de R$ 13 para R$ 12,3 milhões. Levando em conta todas as receitas do Tesouro Municipal, o prejuízo foi de R$ -27,81%. Dos R$ 210,6 milhões previstos, foram alcançados apenas R$ 166,1 milhões.

Resposta à crise

Com o aumento das despesas para combater a pandemia e uma queda drástica na receita algumas medidas foram tomadas. A Prefeitura de Goiânia contingenciou R$ 193,3 milhões, suspendeu a emissão de empenhos e vetou a contratação de obrigações cujos pagamentos afetassem as disponibilidades orçamentária e financeira.

Mesmo assim, ainda foram reduzidos 15% dos salários dos quase 50 mil servidores municipais, ativos e inativos. As ações adotadas pelo município até então teve como resultado a economia de R$ 200 milhões para os cofres públicos. A Secretaria de Finanças também criou um sistema de monitoramento que aponta os gastos públicos e indica onde fazer possíveis cortes.

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