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Deputados visitam Fieg pela comemoração dos seus 67 anos

COMANDADOS PELO PRESIDENTE LISSAUER VIEIRA, GRUPO DE PARLAMENTARES PARTICIPARAM DE CAFÉ DA MANHÃ NA FEDERAÇÃO DAS INDÚSTRIAS, QUE COMEMORA 67 ANOS DE ATIVIDADES EM GOIÁS. EVENTO FOI NA SEDE DA ENTIDADE, NA MANHÃ DESTA 4ª-FEIRA, DIA 3.

O presidente da Assembleia Legislativa de Goiás, Lissauer Vieira (PSB), e diversos outros deputados estaduais estiveram presentes na manhã desta quarta-feira, 3, na Federação das Indústrias do Estado de Goiás (Fieg) em um café da manhã. No encontro foram apresentados os números do sistema em Goiás, demonstrando a importância de suas instituições no fomento à educação, saúde, qualificação profissional e na defesa de relevantes pautas voltadas à geração de empregos e melhoria do ambiente de negócios no Estado. Além disso, hoje também são comemorados 67 anos de atuação da Fieg. Nessas quase sete décadas, o Sistema Fieg – Fieg, Sesi, Senai, IEL e ICQ Brasil – fez parte da história da industrialização do Estado, participando significativamente dos ciclos de desenvolvimento. Debate Presidente da Fieg, Sandro Mabel, que iniciou em janeiro deste ano seu primeiro mandato à frente da entidade, destacou já estar encantado com o trabalho que é desenvolvido pelas entidades que integram esse sistema. “É muito bom, o sistema Fieg é encantador. Há poucos dias inscrevemos nossas equipes de robótica para um concurso no Rio de Janeiro, cinco delas foram premiadas e duas classificadas para a fase final que vai ocorrer em Houston, nos Estados Unidos”, exemplificou. Ele destacou que a Fieg foca seu trabalho na educação e na preparação das pessoas para trabalhar nas indústrias. “Os alunos estudam matérias que vão utilizar daqui a 10 ou 15 anos, quando estiverem no mercado de trabalho. É uma antecipação. É a visão da indústria 4.0, essa é a quarta revolução industrial”, destacou. Sandro Mabel afirmou que a atuação da Fieg pode ajudar o Poder Público. “Temos milhões de atendimentos anualmente. Isso não é apenas na área da educação, mas também na saúde. Fazemos consultas médicas, exames, etc. Isso depressiona o sistema público. São mais de 100 mil consultas por ano que estariam no sistema público de saúde e que são feitas por nossos profissionais”, explicou. Segundo Mabel, a Fieg é uma instituição que se renova a cada dia. "Temos colocado cada vez mais pessoas mais capacitadas para que formem muito bem nossos alunos. Dessa forma, a indústria goiana recebe-os e cresce. Queremos ser uma Coreia do Sul na área de profissionalização”, finalizou. Lissauer Vieira, presidente da Alego, recebeu o convite da Fieg com alegria, junto aos outros deputados. Para ele, o Sistems Fieg é muito importante para o desenvolvimento do Estado de Goiás e, ainda segundo ele, nada mais justo do que dialogar com entidades que movimentam a economia do Estado. “Hoje é dia de diálogo. Sabemos de todas as dificuldades e estamos atentos às necessidades de todos os seguimentos do Estado. Venho do setor produtivo, sou representante desse setor. Meu primeiro mandato foi pautado nesse segmento. Sempre defendo os interesses de quem trabalha, de quem produz, gera renda e paga impostos. São eles que desenvolvem esse Estado e ajudam o Brasil a sair da crise também”, disse. O presidente da Casa de Leis pontuou existem algumas discrepâncias com relação aos incentivos fiscais de Goiás. Porém, tudo isso, de acordo com ele, “será muito bem discutido na Alego e ninguém está querendo atrapalhar o desenvolvimento do Estado e muito menos atrapalhar as indústrias”. Ele sustentou que a intenção principal da Alego é trabalhar para fazer com que Goiás desenvolva cada vez mais e fazer justiça com todos os empresários do Estado. “Essa entidade que tem quase 70 anos ajudou a desenvolver o Estado de Goiás. Ela ajudou a elevar o PIB de Goiás, a trazer e a atrair indústrias. Nós temos muitos desafios pela frente, mas tenho certeza que a Fieg, por meio de sua representatividade, tem muito a contribuir para o desenvolvimento de Goiás. Nós temos muito a alavancar e crescer no que tangue a indústria”, finalizou Lissauer Vieira. Diretor Regional do Senai e Superintendente do Sesi, Paulo Vargas apresentou números importantes para sustentar a importância do Sistema Fieg para o desenvolvimento do Estado. “O Senai teve mais de 30 mil matrículas em cursos de curta, média e longa duração. O Sesi atendeu cerca de 42 mil matrículas no ensino básico, fundamental, médio e também da Educação dos Jovens e Adultos (EJA). Sempre tendo como prioridade atender a indústria, o industriário e seu dependente”, citou. Paulo contou que o Sesi atuou ainda fortemente na área da saúde ocupacional atendendo mais de 60 mil pessoas com os seus programas. “Também atenderam mais de 9 mil indústrias em todo o Estado. Atuamos, no ano de 2018, em 146 municípios de Goiás e cerca de 20 municípios de outros Estados.” Ele afirmou que a performance do Sistema Fieg é uma das melhores do país. “O Sesi pode ser considerado o segundo melhor departamento regional do país e o Senai está entre o quinto ou sexto melhor”, disse. Parlamentares Diversos parlamentares estavam presentes durante a reunião que tratou do crescimento e importância do Sistema Fieg para o desenvolvimento do Estado de Goiás. Chico KGL (DEM) contou que em 1986 teve a oportunidade de se profissionalizar por meio dos cursos oferecidos pelo Senai em São Bernardo do Campo (SP). “Eu sei a importância desse sistema para a sociedade. Não tive a oportunidade de estudar em escolas tradicionais, eu sempre trabalhei mais de oito horas. Portanto, fui para a escola profissionalizante do Senai e isso abiu muitas portas para mim. Esses cursos atendem as pessoas que mais necessitam, aquelas que não podem pagar uma escola ou um curso profissionalizante”, disse ainda. Cairo Salim (Pros) também marcou presença no evento e disse que a interação entre Parlamento Goiano e a Federação da Indústria é fundamental para geração de emprego e renda em Goiás. “Interagindo com o Sistema Fieg podemos ajudar as empresas a gerar mais emprego, a vir mais indústrias para Goiás. Enfim, a fazer nosso papel que é também incrementar a arrecadação do nosso Estado, sem aumentar imposto, mas trazendo empresas e facilitando a vida das indústrias. Dessa forma, nós geramos emprego, geramos renda e motivamos a nossa sociedade”, disse Cairo.

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