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Marconi diz que Fórum dos governadores do Brasil Central consolida avanços

O governador Marconi Perillo participou, na manhã desta sexta-feira, do terceiro encontro do Movimento Brasil Central (MBrC), em Palmas (TO), ressaltando a importância dele para consolidar a força política da região no encaminhamento das reivindicações e propostas que visam alavancar o seu desenvolvimento. Juntamente com os governadores Marcelo Miranda (TO), Reinaldo Azambuja (MS), Pedro Taques (MT), Rodrigo Rollemberg (DF) e Confúcio Moura (RO), Marconi assinou o protocolo de intenções do Consórcio Interestadual de Desenvolvimento do Brasil Central.

Em Palmas, foram definidas oito grandes áreas de atuação do Consórcio: desenvolvimento econômico e social; agropecuária; industrialização; infraestrutura e logística; educação; empreendedorismo; inovação, ciência e tecnologia, e meio ambiente.

"Esse movimento se consolida nesta terceira reunião. Todos nós estamos preocupados com o que tem ocorrido no Brasil, mas vamos focar no que nos une. Fundamentalmente, é um Movimento que nos fortalece politicamente. E politicamente podemos nos organizar para conseguir recursos para os Estados," ressaltou Marconi.

Ele afirmou que o Movimento já serve de referência para outros Estados e outras regiões. "Todos sabem que os governos vivem momentos difíceis, mas estamos buscando nossas próprias ferramentas para não pararmos o desenvolvimento do Centro-Oeste," ressaltou, acrescentando que “a cada encontro tivemos resultados efetivos. Estou entusiasmado. Aliás, todos estamos entusiasmados porque aqui as coisas estão acontecendo".

"Vamos sensibilizar nossos parlamentares da necessidade de aprovação da matéria que foi construída com muito esforço pelas áreas técnicas dos seis estados. No próximo encontro, em Campo Grande, já teremos aprovada a criação do Consórcio. Todos os governadores farão isso. Trata-se de uma ação em comum de todos os governos com o objetivo da melhoria das condições de vida das respectivas populações", explicou Perillo, que liderou a criação do Movimento.

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Ele lembrou o apoio que o governo federal tem dado à região do Brasil Central. "O governo federal está envolvido no Movimento, mas cabe ao nosso grupo listar nossas prioridades," acrescentou.

Rodrigo Rollemberg, por sua vez, afirmou que o Movimento supera os interesses políticos: "Tenho certeza que nossas bancadas trabalharão para que o Consórcio seja efetivado com sucesso".

O governador anfitrião, Marcelo Miranda, disse que a união dos seis Estados que compõem o Brasil Central ajudará em muito o país: "Falo com muito orgulho por ter sido convidado para participar desse projeto para a região central do país. Nos unimos para construirmos um projeto que ajudará o país. Estamos unidos por um Brasil melhor, entendemos que o momento é agora."

Pedro Taques exaltou que o Movimento é algo inovador, que nunca foi feito no Brasil: "Vamos concretizar as ações, através da criação do Consórcio. Além de debatermos as ações que são sucesso em cada estado para levarmos aos outros estados participantes. Juntos somos 18 senadores, 57 deputados federais e 162 deputados estaduais. Somos uma grande força política."

Até o final do ano, estão programados ainda encontros em Mato Grosso do Sul, Rondônia e Distrito Federal, além de um possível encontro de encerramento em Goiás.

Como será o Consórcio Interestadual de Desenvolvimento do Brasil Central

Ø Cada estado fará um aporte de R$ 1,9 milhão para estruturar o Consórcio, que terá sede em Brasília

O secretário de Planejamento do Estado de Goiás, Thiago Peixoto, reuniu-se, ontem, com os colegas de Pasta dos estados participantes para a elaboração do protocolo de intenções que cria o Consórcio de Desenvolvimento do Brasil Central. De acordo com ele, os seis Estados participantes do Bloco estão fazendo história no Brasil. "É um movimento que nasceu há dois meses em Goiás e se consolidou. Em Palmas, definimos os projetos em que os Estados trabalharão juntos. Cada estado fará, em 2016, um aporte, de R$ 1,9 milhão para a estrutura e sustentação do Consórcio," disse. A sede do Consórcio será em Brasília em um prédio cedido pelo Banco de Brasília (BRB).

Thiago exaltou a importância do Movimento: "Enquanto economicamente Brasília derrete, o Brasil Central aponta as diretrizes para o país crescer." O documento que cria o Consórcio deve ser aprovado na íntegra pelas casas legislativas de cada Estado. A expectativa é que até novembro essa etapa esteja concluída.

Fotos: Humberto Silva

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