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Operação contra a carne clandestina

Da redação

Quase quatro toneladas de produtos impróprios para consumo humano foram apreendidos pela Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa), Ministério Público Estadual e entidades parceiras, durante mais uma fase da operação "Goiás Contra a Carne Clandestina". Os alimentos foram encontrados em comércios da cidade de Santo Antônio do Descoberto, no Entorno do Distrito Federal. A ação foi iniciada na segunda (3) e finalizada quinta (6). Foram fiscalizados 18 estabelecimentos comerciais de produtos de origem animal e uma feira livre.

De acordo com o gerente de fiscalização animal da Agrodefesa, Janilson Azevedo, 13 estabelecimentos e a feira apresentaram irregularidades, totalizando quase quatro toneladas de produtos de origem animal apreendidos e inutilizados. "As irregularidades presentes foram produtos sem origem, mal acondicionados, fora da temperatura exigida pela legislação, validade expirada, produtos de estabelecimentos não registrados e produtos oriundos do Distrito Federal sem autorização de comercialização dentro do Estado de Goiás", explica Janilson.

O gerente conta que após as apreensões, a Agrodefesa aguarda o agendamento de uma audiência pública no município de Santo Antônio do Descoberto, para apresentação dos resultados da primeira etapa do Plano de Ação. "Aguardamos também a disponibilização de materiais e palestras de educação sanitária, bem como ferramentas que auxiliarão os comerciantes na adequação a legislação", diz.

Segundo Janilson, o grupo de trabalho formado para combater a clandestinidade continuará se reunindo e traçando metas de fiscalização em todo o Estado. "Queremos garantir à nossa população um alimento seguro e com origem legal. Vamos continuar nossos trabalhos por todas as regiões de Goiás. Mais que punir, nós queremos educar os comerciantes dentro dos termos que a legislação prevê".

Janilson lembra que é importante conscientizar a população de consumir apenas alimentos legais. "Devemos ressaltar que as pessoas devem adquirir somente produtos que atendam aos requisitos higiênico-sanitários preconizados pela Agrodefesa e Vigilância Sanitária, isso é uma questão de segurança alimentar", defende ele.

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