Home / Economia

ECONOMIA

Ibovespa tem queda histórica

Helvécio Cardoso

Dia negro ontem no mercado de ações. E no de commodities também. A Bolsa de Valores de São Paulo, a Bovespa, fechou em baixa de 2,18%, com o Ibovespa cravando 49.806 pontos, caindo abaixo do patamar dos 50 mil pontos, fato que não ocorria há muito tempo. Pessimistas podem falar em volatização. De fato, foi um tombo formidável. Na abertura do pregão, a desvalorização era pequena, 0,53%. Depois das 10 horas, o índice até reagiu, alcançando a maior alta do dia com uma valorização de 0,20%, com o Ibovespa chegando a 51.015 pontos. A partir daí, porém, a queda foi linear

Apenas 12 papeis obtiveram valorização. Usiminas, Suzano, Fíbria, Klabin e Gerdau tiveram as maiores altas. Localiza, Estácio e BR Malles apresentaram as maiores baixas. Mais uma vez os papéis da Petrobrás estiveram entre os mais negociados.

Dois acontecimentos explicam a queda da Bolsa, segundo os especialistas. Um deles foi o anúncio, na noite de ontem, da redução da meta de superávit fiscal. Na sequência, e em consequência, a Austin Rating, uma agência de classificação de risco, resolveu rebaixar a nota do Brasill, de BBB para BB+. Não é muita coisa, mas o bastante para espantar esse bicho arisco e hipersensível chamado "mercado".

De um modo geral, todos os negócios no mercado financeiro estiveram ruins. Dos 24 índices de cotações listados na Bovespa e na Bolsa de Mercadoria & Futuros, apenas 2 ( Imalt e BDRx) apresentaram valorização. Os demais fecharam em baixa.

O dólar fechou o dia valorizado em 2,05%, cotado a 3,30 reais na BM&F. Já o Banco Central, que negocia moeda estrangeira com índice própiro, a Ptax, fechou o dia com o dólar cotado a R$3,2844 para compra e R$3,2850 para venda. O Euro fechou a 3,6056 para compra e 3,6066 para venda.

Leia também:

  

edição
do dia

Capa do dia

últimas
notícias

+ notícias