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Novos projetos de irrigação para Goiás

Da Assessoria

O vice-governador e secretário de Desenvolvimento Econômico, Científico e Tecnológico e de Agricultura, Pecuária e Irrigação, José Eliton, esteve, pela segunda vez este ano desde que assumiu a Pasta, em audiência com o ministro da Integração Nacional, Gilberto Occhi, em Brasília. Ontem, acompanhado do superintendente executivo de Agricultura, Antônio Flávio Lima, e do superintendente de Política Agrícola, Agronegócios e Irrigação, João Pedro Fiorini, o secretário e vice-governador levou ao ministro demandas relativas à agricultura irrigada, consideradas o eixo central da reunião.

José Eliton tratou, entre outros assuntos, da efetivação do compromisso do governo federal para a construção da Barragem Extrema, que integra o projeto de irrigação Flores de Goiás, com a implantação de infraestrutura para irrigação de uma área de mais de 26 mil hectares com o cultivo de arroz, milho, soja e girassol.

Outro grande complexo de irrigação desenvolvido pelo governo estadual ocorre em Luís Alves, na região do Rio Araguaia. A construção das fases B e C da 2ª Etapa desse projeto foram discutidas. Assim como a construção da barragem do Imbiruçu, no município de Campo Alegre de Goiás. Com esses investimentos em regiões estratégicas, a área irrigada no Estado deverá ter um aumento de 15 mil hectares, com a geração de mais de mil empregos diretos.

Após a audiência, José Eliton terá, nos próximos dias, reuniões com a Secretaria Nacional de Irrigação - vinculada ao Ministério da Integração Nacional - e a Superintendência de Desenvolvimento do Centro-Oeste (Sudeco) para o encaminhamento conjunto das demandas que preveem investimentos da ordem de R$ 260 milhões.

A agricultura irrigada é hoje uma das principais iniciativas do governo de Goiás no setor do agronegócio. Para dar mais competitividade à produção, o Estado elabora o seu Plano Diretor para a Irrigação, trabalho que também está a cargo da Secretaria de Desenvolvimento Econômico.

Segundo dados da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), nos próximos 25 anos cerca de 80% dos alimentos necessários à população humana serão produzidos por cultivos irrigados. Hoje, 50% da população já depende desse modelo de produção.

Em Brasília

Além dos encontros ocorridos aqui mesmo, em Goiás, o vice-governador e secretário de Desenvolvimento Econômico, José Eliton, esteve, nestes cinco meses de gestão como titular da SED, em outros ministérios para viabilizar projetos e parcerias ligadas à Pasta que ele comanda no Estado.

Em fevereiro, também no Ministério da Integração Nacional, ele já havia tratado com o ministro Occhi demandas relacionadas a transporte intermunicipal e projetos de irrigação, além de discutirem a liberação de recursos da ordem de R$ 1,3 milhão para o programa Água Para Todos, que leva água potável para famílias carentes por meio da construção de cisternas e poços. Em Goiás, o projeto é capitaneado pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico.

No mesmo mês, no Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, José Eliton reuniu-se com a ministra Kátia Abreu. No mês seguinte, no Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), o vice-governador e titular da SED discutiu, com o ministro Armando Monteiro, projetos e estratégias que demandam parcerias e ações conjuntas entre o governo do Estado e o governo federal como, por exemplo, missões comerciais que resultarão em oportunidades de negócios com empresários e investidores internacionais, e Arranjos Produtivos Locais (APL's), entre outros temas.

O ministro Armando Monteiro acenou favoravelmente destacando a importância de formatarem uma agenda conjunta entre integrantes do ministério e da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (SED). Em abril, na Secretaria da Micro e Pequena Empresa, José Eliton foi recebido pelo ministro Guilherme Afif Domingos. Tratou de projetos como o que beneficiará diretamente microempreendedores do entorno do Distrito Federal. Estes passariam a ter atendimento tanto pela Junta Comercial do Estado de Goiás (Juceg) quanto pela Junta Comercial do Distrito Federal, evitando, assim, deslocamentos até a Capital goiana.

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