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"A verbalização do silêncio do principal momento é a própria fotografia", diz fotógrafo

Cidades goianas e brasileiras recebem exposição fotográfica itinerante “Povos e lugares, Valdemy Teixeira”

Imagem ilustrativa da imagem "A verbalização do silêncio do principal momento é a própria fotografia", diz fotógrafo

“A verbalização do silêncio do principal momento é a própria fotografia. Que você se encanta e quer traduzir através do seu sentimento e inteligência. Esta exposição é o meu registro”, ressalta o repórter fotográfico, Valdemy Teixeira. Sua reflexão sobre essa arte que o consagrou foi inspirada quanto ao título de uma grande retrospectiva de seu trabalho, que será apresentada no dia 20 de fevereiro de 2024. “Povos e lugares, Valdemy Teixeira” reúne um panorama dos mais de 30 anos de trajetória do consagrado fotógrafo goiano, um nome fundamental da fotografia brasileira.

A exposição apresenta 30 fotografias, produzidas desde o início de sua carreira, em 1990, e até 2023. São imagens que retratam e exaltam a população e a cultura de diversas regiões do país, em ritos, festas populares e religiosas, além de cenas cotidianas. O conjunto destaca a poética do artista, associada à experimentação e à criação de imagens muitas vezes encenadas e dirigidas.

São imagens que comprovam a opção do fotógrafo pela figura humana e não-humana, especialmente, que aparece em todos os matizes, tanto nas fotos coloridas quanto nas imagens em preto e branco. Para concluir o trabalho desenvolvido para o grande evento, ele fará uma viagem para o Peru no início de novembro e promete finalizar com seus melhores cliques ao extrair informações e imagens do povo Inca.

Grande parte das imagens que serão exibidas na exposição provém de seu acervo de aproximadamente 10 mil fotos do fotógrafo, que, desde 2010, se encontra sob os cuidados do deputado federal Professor Alcides, político influente que ele retrata e assessora cotidianamente.

Valdemy Teixeira faz do Brasil o seu estúdio – parafraseando o deputado que acompanha. As imagens do fotógrafo que é conhecido como “o amante da fotografia” antecipam em mais de 30 anos a representação do da sociedade brasileira e mundial e não necessariamente dentro de uma estética somente documental. “Acabei colocando a vida numa atitude de referência no meu trabalho, fotografando músicos, os operários, as festas folclóricas, enfim, toda a gente. A vertigem é em cima deles. De colocá-los como honrados, totens, como seres que trabalham, que existem. Todos foram peças que ajudaram a construir esse país e o mundo para chegar aonde ele chegou”, afirma Valdemy, que vai conversar com o público sobre sua trajetória após o lançamento de sua exposição, com participação da curadora Malu Longo.

Saiba mais sobre o expositor

Valdemy Teixeira iniciou aos 13 anos como jornaleiro no Grupo Jaime Câmara na cidade de Goiânia, em Goiás e foi nesta empresa que sua carreira impulsionou.

O fascínio por imagens e a oportunidade e incentivo do então na época chefe e amigo Luiz Cláudio de Araújo, o aprimorou. Com o trabalho de fotógrafo que hoje mantém contato com diversos tipos de empresas, alimenta acesa a chama e o elo com empresários que teve apoio profissional, dentre eles, aquele que o incentivou aos estudos.

Iniciou seus estudos de fotografia em 1990, porém iniciou o exercício desta arte profissionalmente em 1997, quando passou a ser incentivado por vários amigos a ingressar e aprofundar nos estudos voltados ao Jornalismo, e assim foi. Formado em Jornalismo, pós-graduado em Comunicação e Marketing, participou de vários workshops de moda, fotojornalismo, iluminação, direção fotográfica, casamentos, fotografia publicitária e atualmente trabalha com a fotografia voltada para o cenário

Realizou alguns trabalhos para artistas plásticos como Frei Nazareno Confaloni, envolvido no projeto “CONFALONI “percorrendo por alguns países identificando obras de arte produzidas pelo FR, como Portugal, Itália, Brasil e França). Pitágoras, Antônio Poteiro, Marcelo Solá, Jordana Hermano, Helena Vasconcelos, João Colagem, Lourdes de Deus, Omar Souto, Marcos Oliveira, R.Godá,Soni-Pin, Waldomiro de Deus e G. Fogaça, Diomar Lustosa, Nonatto Coelho, Manoel Santos, Antônio Vieira, Liah, Américo Poteiro, William Bonardinny, Vania Ferro, Amom, dentre outros.

Quanto aos trabalhos internacionais do repórter fotográfico vale citar marcos como: Vaticano, França, Itália, Brasil, Holanda, Portugal, Cuba, Panamá, Chile, Argentina e Paraguai

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