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Literatura goiana perde a leveza poética do escritor Vanderlan Domingos

 A literatura goiana perdeu no último domingo, 26, o escritor Vanderlan Domingos Souza. Ele estava com câncer e lutou durante os últimos meses contra a doença.  Originário de Morrinhos, era atuante na comunidade de escritores da Capital.  

Chamado carinhosamente pelos amigos de “poeta” ou “profeta das palavras”, Vanderlan escrevia de forma contumaz, para dar vazão aos seus sentimentos e dos outros – seus leitores.

Escreveu artigos e crônicas no caderno “Opinião Pública”, do "Diário da Manhã", além de várias publicações.  

Sempre de forma poética, mas relacionado ao momento real e atual, tecia suas opiniões com propriedade e humildade. Em 2018, último ano que escreveu no DM, publicou “Procurando as respostas para o meu silêncio”.

Falava de ética e moral no Brasil contemporâneo, mas sempre voltava nas questões mais existenciais, como no artigo “Existir, eis a questão”.

Durante o tratamento, escreveu em seu perfil no Facebook: “Hoje posso não ter o mesmo sorriso, mas quando terminar o tratamento médico contra o câncer prometo manter no rosto o sorriso de outrora. Por fim, sempre evitei adiar muitas coisas em minha vida, mas jamais a decisão de escrever minha própria história”.

Vários escritores externaram a respeito da perda. “Meus sentimentos à família enlutada. Uma grande perda para a literatura goiana e brasileira”, publicou a escritora Elizabeth Caldeira de Brito. O jornalista Ulisses Aesse, poeta e presidente do Clube dos Repórteres Políticos de Goiás (CRPG), reafirmou a importância do escritor: “Civilizava as páginas do DM, com delicadeza e escolha perfeita das palavras”.

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