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O significado dos elementos natalinos

É chegada a data mais esperada e festejada do ano: o Natal. Época de confraternização, de reunir a família, trocar presentes, de mesa farta e coração aquecido. A casa está cheia, as crianças brincam correndo para lá e para cá, os parentes que há muito não vemos buzinam no portão e o cheiro de comida boa invade o ar. Árvore decorada, papai noel no jardim, velas sobre a mesa e o peru já está no forno. Mas… Você já se perguntou o porquê de tudo isso? O que significam todos estes objetos decorativos espalhados pela sua casa? Por quê comemos peru necessariamente nesta data? Selecionamos os principais símbolos natalinos e seus significados, especialmente pra você.

Árvore de Natal


A árvore de natal é feita de pinheiro natural ou artificial e simboliza a vida, já que esta espécie permanece a maior parte do ano sempre verde, até mesmo no inverno, quando a maioria das árvores perde suas folhagens. A tradição manda que se comece a montar a árvore na última semana do mês de novembro e a partir do dia 17 de dezembro os elementos principais sejam adicionados a ela. Dia seis de janeiro, dia de Reis é a data recomendada para que a árvore seja desmontada.

Um história que ronda a origem da árvore de natal é a de que em 1530, na Alemanha, Martinho Lutero tenha visto um pinheiro coberto de neve sob a luz da estrelas. Maravilhado, tentou reproduzir o que vira em casa para seus familiares, utilizando alguns galhos de pinheiro, algodão, para representar a neve e velas para representar o brilho das estrelas.

A estrela colocada no topo da árvore representa a estrela que guiou os três reis magos até o local do nascimento do menino Jesus. As bolas coloridas, penduradas na árvore representam os frutos e simbolizam a fartura. Os anjinhos representam o anjo Gabriel, o mensageiro que trás as boas novas.


Guirlanda de Natal


A guirlanda natalina é significado de sorte, pendurada na porta de casa é um convite para o espírito natalino entrar e muitas histórias rondam sua origem. Acredita-se que a guirlanda natalina pode representar a coroa de Cristo, sendo que as folhas representam os espinhos e os frutos vermelhos, o sangue. Outra explicação é a de que povos antigos que habitavam regiões frias guardavam folhas durante o inverno como símbolo da vida, eram dispostas em circulo porque representavam o ciclo solar, esperando uma nova estação.

As meias, colocadas na chaminé, vem de uma antiga lenda que envolve também a origem do Papai Noel. Três moças pobres lavaram suas meias e as estenderam para que secassem. São Nicolau ao saber que elas não tinham dinheiro para o dote de casamento, depositou uma moeda de ouro em cada par de meia das pobres jovens.

Segundo a lenda, São Nicolau que deu origem ao bom velhinho, era um bispo nórdico que tinha o hábito de ajudar famílias necessitadas, colocando um saco de dinheiro próximo à chaminé da casa de quem seria beneficiado. Em 1866, o alemão Thomas Nast esboçou Papai Noel com as características que conhecemos (barba branca, casaco vermelho), mas sua imagem ganhou popularidade em 1931 com a campanha publicitária da Coca-Cola, que usou e difundiu a imagem criada por Nast para todo o mundo. Para os norte-americanos, o bom velhinho mora no Polo Norte, para os europeus, ele vive na Lapônia, Finlândia. Ao redor do mundo o Papai Noel é chamado por variados nomes: Santa Claus (EUA); Ded Moroz (Rússia); Babbo Natale (Itália); Joulupukki (Finlândia).

O peru de Natal é uma influência norte-americana, onde os estadunidenses comem peru no dia de Ação de Graças à boa colheita feita pelos peregrinos e nativos nos tempos antigos. A ave era comum na região e sua carne representa fartura. Há outra explicação que sugere que se come peru no natal porque a ave cisca para trás e leitoa no ano novo porque ela fuça para frente, simbolizando um divisor de águas, marcando o fim e início de um novo tempo.

O panetone é influência italiana. Surgiu em Milão e era servido apenas em ocasiões especiais, já que o pão com frutas era trabalhoso para se preparar. A tradição chegou ao Brasil no século XX, junto com a onda migratória. Carlo Bauducco popularizou o panetone em São Paulo, e hoje o Brasil é o segundo maior produtor da iguaria, perdendo apenas para sua terra mãe, Itália.

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