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O gênio machista

Conforme o biógrafo Walter Isaacson, que escreveu o livro “Einstein: Sua vida e Universo”, “Conhecer o homem ajuda-nos a compreender as fontes de sua ciência, e vice-versa”. Esse é o jeito mais bonito de dizer: você entendendo um cientista, conseguirá entender o que o motivou a descobrir o que descobriu.

Seja essa a verdade ou não, a logica é que Einstein era totalmente sistemático, chegando a elaborar uma lista de “ordens” para sua esposa sérvia, Mileva Maric, com quem teve 3 filhos. As suas “condições” para que o casamento ficasse firme eram as seguintes:

 1° Você terá que cuidar das minhas roupas e sempre manter a lavanderia em ordem, quero receber minhas 3 refeições constantemente em meu quarto, e também terá que manter meu quarto e minha sala de estudo sempre limpos e especialmente, que minha mesa será ocupada apenas por mim.

 2° Para continuar casada comigo terá que renunciar todas as relações pessoais comigo. Especialmente, sentar do meu lado, sair em minha companhia e também viajar para onde vou.

 3° Quero que você respeite os seguintes pontos: Não espere qualquer intimidade de mim, nunca me censure de forma alguma; quando eu pedir para parar de falar comigo irá obedecer imediatamente; sairá do meu quarto de estudos quanto eu mandar; sem protesto, jamais vai me menosprezar na frente dos nossos filhos, seja com palavras ou comportamento.

4° Apesar de serem regras práticas e diretas, conseguimos notar que as condições não permitiam muita liberdade pessoal para Mileva e nem abertura para qualquer tipo de aproximação e afeto, e apesar de tudo isso, quem quis o final do casamento foi o próprio cientista. Para subornar a esposa que não aceitava o divórcio, ele fez a seguinte proposta: ” Ganharei o prêmio Nobel futuramente; se você me der o divorcio, todo o dinheiro do premio será seu”.

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