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Até amanhã, os goianienses terão a oportunidade de redescobrir um local importante para a história desta Capital: o Cemitério Nossa Senhora de Santana. Na Exposição Fotográfica de Arte Tumular, que está em cartaz na Câmara Municipal de Vereadores de Goiânia, o fotográfo paulista Caio Gallucci, colocou seu olhar sensível nos monumentos históricos do local e, até se emocionou. Em entrevista, ele contou, ao DMRevista, como foi viver esta experiência. Acompanhe:
DMRevista – Como foi o trabalho no cemitério? Já havia feito algo parecido?
Caio Gallucci – Foi bastante desafiador exatamente porque eu nunca tinha feito nada parecido. Quando o Omar Layunta me convidou pensei no conceito que eu gostaria de trazer a esse projeto. Minha ideia era trazer leveza e beleza para um assunto que, geralmente, traz saudosismo, tristeza e até medo. Eu já havia visitado alguns túmulos famosos pelo mundo, mas nunca tinha olhado um cemitério com tanta atenção, com outro ponto de vista, como fiz no Cemitério Santana.
DMRevista – O que mais chamou atenção do seu olhar no Cemitério Santana?
Caio Gallucci – A riqueza de detalhes é impressionante. E por trás de cada lápide, imagem, escultura ou mausoléu, há tantas histórias e lembranças... O ambiente lá é leve, solar e inspirador. Eu creio que a morte é o que torna a vida tão única e especial, por isso ela não é ruim, apenas o fechamento de um ciclo.
DMRevista – Alguma história ou túmulo te impressionou mais?
CaioGallucci – Tem uma grande e bela escultura em homenagem a um rapaz que faleceu jovem que me encheu os olhos. Em tamanho natural a imagem do jovem com sua bola de basquete chama bastante a atenção, não apenas pelo tamanho e beleza. Como há uma vegetação muito bonita em volta, ali sente-se uma paz ímpar.
Exposição Fotográfica de Arte Tumular
Quando: Até amanhã, entre 9h e 18h
Onde: 1º andar da Câmara Municipal de Vereadores de Goiânia
Entrada Franca
