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Mídia e a causa feminina

Da Redação 

Março já está acabando. Mas, para a Secretaria Municipal de Políticas para as Mulheres, isso não quer dizer que a luta em favor da igualdade se encerra com neste mês. Muito pelo contrário, se reforça hoje, às 16h, no Auditório Sueli Fraissat, com a primeira edição deste ano do projeto mensal Café com Feminismo.

O tema desta vez é “Como a Mulher é Retratada na Mídia”. As convidadas para ministrar palestras sobre o assunto são duas especialistas no assunto: a jornalista Laurenice Noleto (Nonô) e a radialista Geralda Ferraz.

Na ocasião haverá ainda o lançamento do 2° caderno da revista Café Com Feminismo. Esta publicação trará os debates do evento realizado em 2014. A revista traz, por exemplo, importantes colaborações de Célia Valadão, que abordou a questão do voto feminino, e de Adriana Acorsi, que discutiu a exploração sexual na infância e adolescência.

O projeto

O Café com Feminismo é um encontro mensal de formação política para mulheres goianienses de todos os segmentos sociais, culturais, profissionais e políticos. Em cada “Café” são convidadas duas personalidades (com preferência que sejam mulheres) que ministram palestras sobre um tema específico de interesse das mulheres, com um olhar voltado para a situação das mulheres na sociedade, suas lutas, conquistas e reivindicações. Essa formação política é realizada com o objetivo de conscientizar a sociedade de que feminismo não é um movimento de disputa de espaço com os homens, e sim uma luta por igualdade e equidade de direitos entre mulheres e homens, pela cidadania e democracia plena.

As palestrantes

Laurenice Noleto, mais conhecida como Nonô Noleto, é jornalista aposentada e, atualmente, escritora e artesã licoreira. Escreveu o livro autobiográfico Flores no Quintal – Memórias de Sonho e de Lutas contando sua história de vida e do seu marido, o jornalista Wilmar Alves, que presidiu o Sindicato dos Jornalistas de Goiás e foi preso cinco vezes durante a ditadura militar.

Em Goiás, Nonô, quando ainda estudante de Jornalismo, foi a primeira mulher a trabalhar na Redação de O Popular, foi também a primeira editora do telejornal da TV Brasil Central, onde trabalhou por 23 anos, tendo chegado à direção geral daquele complexo de comunicação (RBC-AM, RBC-FM e TBC); trabalhou em Brasília, na cobertura da Constituinte de 1988, pela Folha de São Paulo e Correio Braziliense; e, de volta a Goiânia, trabalhou por quase cinco anos como correspondente regional do jornal O Estado de São Paulo.

Já Geralda Ferraz é escrivã de polícia aposentada, radialista, assessora de comunicação, educadora e militante há mais de 15 anos no movimento de mulheres. Coordenou os setores de Comunicação do Conselho Estadual da Mulher (Conem) em 2001, da Secretaria de Segurança Pública e Justiça (SSPJ) de 2002 até 2007 e da Secretaria Estadual de Políticas para Mulheres e Promoção da Igualdade Racial (Semira) de 2007 até 2010.

Na Semira, ela ainda foi a primeira coordenadora do Centro de Referência pela Igualdade, unidade de atendimento à população – mulheres, jovens, idosos, vítimas de violência física e/ou emocional. Trabalhou na Assessoria de Imprensa da Polícia Civil, onde se aposentou em 2013. No movimento social, já foi conselheira do Conselho Estadual da Mulher de Goiás. Atualmente assessora a deputada estadual Adriana Accorsi, coordena a Escola de Educação Infantil e Ensino Fundamental Orientar Centro Educacional, é conselheira do Conselho Municipal da Mulher de Goiânia, presidente da Associação Mulheres na Comunicação e, junto com um grupo de mulheres, produz e apresenta os programas de rádio Palavra de Mulher, pela Rádio Difusora de Goiânia, e Voz da Mulher, pela Rádio Universitária.

Serviço

Quando: Hoje, a partir das 16h

Onde: Auditório Sueli Fraissat - Secretaria Municipal de Políticas para as Mulheres (Rua 16-A nº 350, Setor Aeroporto)

Entrada Franca

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