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Sete suspeitos foram indiciados por envolvimento direto em atentados

Os acusados podem responder por crimes cujas penas, somadas, ultrapassam nove anos de reclusão

Imagem ilustrativa da imagem Sete suspeitos foram indiciados por envolvimento direto em atentados

As investigações relacionadas à destruição de um veículo do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) foram concluídas neste mês pela Polícia Federal (PF). O atentado aconteceu em 7 de setembro de 2021.

Em 12 de setembro daquele ano, os mesmos suspeitos ainda teriam invadido a Superintendência da Polícia Federal em Roraima e tentaram colocar fogo em um helicóptero do Ibama usado na repressão de crimes ambientais no estado.

Os atentados teriam ocorrido em retaliação às ações de combate ao garimpo ilegal na Terra Indígena Yanomami (TIY) que ocorreram entre 26 de agosto e 7 de setembro de 2021.

Segundo as investigações, os ataques foram idealizados e receberam apoio em um grupo de aplicativo de mensagens, composto por mais de 100 integrantes. Entre os membros, constava o empresário Rodrigo Martins Mello, conhecido como Rodrigo Cataratas (foto em destaque), que tem ao menos outras 10 passagens pela polícia e é apontado como o responsável por financiar os atentados.

Sete suspeitos foram indiciados por envolvimento direto nos atentados e podem responder por crimes cujas penas, somadas, ultrapassam nove anos de reclusão.

A PF também identificou outros seis suspeitos que teriam incitado a prática dos crimes. Nesse caso, os investigados não foram indiciados, pelo fato de os delitos terem menor potencial ofensivo.

O empresário, garimpeiro e candidato a deputado federal por Roraima Rodrigo Cataratas (PL), de 46 anos, foi preso em flagrante pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) por suposta compra de votos, em setembro de 2022. A prisão aconteceu em Boa Vista, capital do estado.

Durante a ação, os agentes da PRF encontraram R$ 6.136 em espécie, propagandas do candidato, uma lista com nomes de eleitores e os valores que deveriam ser pagos a cada um deles dentro de uma Toyota Hilux. Cataratas estava acompanhado de uma fotógrafa de sua campanha e de um amigo.

Rodrigo Cataratas também foi alvo da Polícia Federal em investigações que apuram o financiamento da atividade irregular em área de proteção.

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