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As despedidas ensinam sobre valor e saudade

Uma despedida nem sempre é sinal de tristeza, mas sim! Uma oportunidade de começar algo novo

Já parou pra pensar que a vida é feita de constantes despedidas! Sim, isso acontece com frequência. Algumas delas são leves e breves, outras de longo prazo, ou até mesmo as despedidas profundas que se eternizam.

Esses desenlace se iniciam ainda na fase criança, quando os pais trocam seus filhos de escola, e o filho finaliza com seus coleguinhas, ou até mesmo desenlaçamento na adolescência com os amigos de bairro onde cresceram brincando, e de repente se mudam pra outras cidades.

Ou até mesmo na vida adulta, quando iniciamos nosso trabalho em alguma empresa, onde criamos verdadeiros laços de amizade com grandes profissionais, um sentimento de gratidão pela equipe, e por alguma circunstância seja preciso finalizar para uma nova mudança, algumas dessas amizades profissionais se tornam grandes amigos pra vida, e nesse "encerramento" carregamos eles em nossa bagagem de vida pessoal.

Despedidas afetivas deixam saudades, ficamos por dias com aqueles hábitos corriqueiros do dia a dia, que com o passar dos dias vão se desfazendo.

Existem também aqueles epílogos que os pais abraçam forte seus filhos, que estarão por um breve período de tempo, realizando intercâmbio fora do país. Os desfecho de separações de casais que por vezes uma das partes sai da relação de coração partido.

E a mais delicada de todas as despedidas, são os lutos eternos de um ente querido(a), essa deixa saudades imensuráveis, pois são despedidas que geram dores, lágrimas, sentimentos profundos.

Todos os seus desenlaces têm a sua importância, com grandes e sinceros significados, pois a cerimônia de despedida são aliados para que diferentes concepções em relação a perda sejam elaborados por familiares, amigos, colegas, profissionais. E como tal, precisam ser respeitadas e valorizadas. De forma que as boas lembranças permaneçam.


		As despedidas ensinam sobre valor e saudade
Gynaberg Reis


O Diário da Manhã, conversou com algumas pessoas sobre esse sentimento de despedida.

A esteticista, Raquel Avelar, conta sobre despedidas da infância.

"Tenho dentro de mim um sentimento de despedidas ainda da minha infância, quando saí da cidade de Natal-RN para Goiânia-GO e na época tinha apenas sete anos de idade, nessa época na minha cidade natal eu tinha uma "coleguinha de infância" que selamos nossa amizade em uma árvore da fazenda do meu avô, escrevemos nossos nomes nessa árvore como símbolo da nossa eterna amizade, mas aí então mudei de cidade, e aquele sentimento de criança, chorei muito pois não queria fazer amizade com outras colegas onde minha mãe havia me matriculado, e na época não tínhamos a tecnologia de telefone que temos na vida atual, passado muito tempo já com 22 anos retornei a minha cidade Natal, para visitar meus avós e fui de encontro com a árvore e lá estava o meu nome é o da minha "coleguinha de infância" fiquei em momentos de nostalgia lembrando de tudo, e essas despedidas a gente não esquece", diz.

A Assistente Administrativo, Gisela Nunes, conta sobre despedidas de trabalho que se tornaram amigos para vida.

"Existem lugares pelos quais percorremos na nossa vida, que tudo é preparado por Deus, pois em uma empresa pela qual já trabalhei, na época cheguei sem nenhuma pretensão de fazer amizades, mas fui abraça pela empresa inteira onde fui muito acolhida, e com essas afinidades mesmo depois de ter finalizado na empresa, tenho amigos que são da minha vida pessoal, uma dessas amizades se tornou minha comadre, madrinha da minha filha, então algumas despedidas ao meus olhos se chama "até breve" pois é um sentimento de que vamos nos reencontrar mais adiante".

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