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Estocagem em Goiás cresce 2,1% e Jataí lidera

A Conab traz uma notícia positiva para os produtores goianos. No 2º semestre de 2020, Goiás registrou 1,91 milhão de toneladas estocadas, aumento de 2,1% na comparação com o mesmo período de 2019 (1,88 milhão de toneladas). Esclarece que esse crescimento se deu principalmente pelo aumento dos estoques de milho em grão (15,5%), de caroço de algodão (78,7%) e de arroz em casca (69,9%). A alta dos estoques ocorreu mesmo frente às quedas da quantidade estocada de soja em grão (-44,5%), trigo em grão (-4,7%) e de algodão em pluma (-19,3%).

Os estabelecimentos com os maiores estoques no segundo semestre de 2020 foram Serviço de armazenagem (1,03 milhão de toneladas), queda de 3,6% em relação ao mesmo período de 2019; Indústria (548,8 mil toneladas), crescimento de 31,3% na comparação com o 2º semestre do ano anterior; Produção agropecuária (280,2 mil toneladas), que registrou diminuição de 22,4% na comparação com o mesmo período do ano anterior; e o Comércio, exceto supermercado, (56,6 mil toneladas) com alta de 90,8% em relação ao segundo semestre de 2019.

Jataí lidera - O município de Jataí registrou, no último dia do segundo semestre de 2020, um estoque de 306,6 mil toneladas, alta de 30,3% em comparação com o mesmo período de 2019, quando havia registrado 235,2 mil toneladas. O milho e a soja foram os produtos mais estocados no município, com ampla vantagem do primeiro sobre o segundo: o estoque de milho chegou a 306,0 mil toneladas e o de soja, a 609 toneladas.

Assim, Jataí reassume a primeira posição no ranking goiano e supera Rio Verde, que liderou o segundo semestre de 2019 com estoque de 387,0 mil toneladas, mas apresentou 209,6 mil toneladas em 2020. Em terceiro lugar, Chapadão do Céu estocou 142,5 mil toneladas no mesmo período, ultrapassando assim Montividiu, que foi o terceiro colocado em 2019 com 167,7 mil toneladas, e Itaberaí, que foi o quarto com 95,2 mil toneladas em seus estoques de final de ano.

Com 361 estabelecimentos ativos que possuíam Silos em Goiás, a capacidade útil deles atingiu 5,51 milhões de toneladas, um leve crescimento de 0,1% em relação ao 2º semestre de 2019 (5,50 milhões de toneladas).

Já os armazéns graneleiros e granelizados goianos registraram a capacidade útil de 7,52 milhões de toneladas no 2º semestre de 2020, queda de 1,6% quando comparada ao 2º semestre do ano anterior (7,64 milhões de toneladas). A capacidade dos armazéns convencionais, estruturais e infláveis também cresceu apenas 0,1% na comparação entre os segundos semestres de 2019 e 2020, saindo de 1,99 milhão para 2,00 milhões de metros cúbicos.

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