Home / Cotidiano

COTIDIANO

"O mercado está inflacionado", diz Bolsonaro sobre compra de seringas

Em uma transmissão ao vivo nas redes sociais realizada na última quinta-feira (31), o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), fez críticas a medidas de enfrentamento à Covid-19 e questionamentos sobre a vacina contra a doença.

Do Guarujá, litoral paulista, onde passa o feriado de ano novo, ele minimizou tanto o início da imunização no exterior quanto o fracasso na compra das seringas necessárias à imunização da população brasileira. De acordo com ele, o mercado está inflacionado.

"Vocês sabem para quanto foi o preso da seringa? Aqui é Brasil. Sabem como está a produção disso? Como o mercado reagiu quando souberam que vão comprar 100 milhões ou mais de seringas?", questionou o presidente.

Das 331 milhões de seringas que o Ministério da Saúde tem a intenção de comprar, só conseguiu oferta para aquisição de 7,9 milhões no pregão eletrônico realizado no último dia 29.

Sob críticas por ainda não ter começado uma vacinação no Brasil, Bolsonaro tentou diminuir a importância do início da imunização em países como Estados Unidos, Alemanha e Inglaterra ao dizer que, nesses locais, os vacinados não passam de 1% da população.

"Parece que agora as empresas vão apresentar documentação junto à Anvisa. Caso ela certifique, nós imediatamente possamos ali fazer as tratativas e comprar essas vacinas. Até porque parte da população clama por ela. Então, para quem está querendo a vacina, a gente vai ofertar. Da nossa parte, grátis e não obrigatória", afirmou Bolsonaro.

Na live, que faz semanalmente, ele reforçou posicionamento contrário ao isolamento social, fez queixas sobre o uso de máscaras e voltou a defender medicamentos sem eficácia comprovada.

Bolsonaro ainda reforçou que não é possível manter o pagamento do auxílio emergencial e fez um autoelogio ao dizer que ele e seus ministros foram responsáveis por evitar o caos. " Quase quebraram a economia. Se não é eu, governo federal, nossa equipe toda de ministros, trabalhar para preservar empregos. Gastamos na ordem de R$ 700 bilhões. Seria um caos o Brasil", declarou Bolsonaro apontando para o peito.

Leia também:

  

edição
do dia

Capa do dia

últimas
notícias

+ notícias