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Ex-presidente do Flamengo e outras 10 pessoas viram réus no caso de incêndio no Ninho

Na noite da última terça-feira (19), o Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ), enviou uma denúncia ao Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ). A acusação foi feita referente ao incêndio no Ninho do Urubu.

O caso aconteceu em fevereiro de 2019, no local dez pessoas perderam a vida e outros três ficaram feridos. As vítimas eram jogadores da categoria de base do Flamengo. No último dia 15, houve uma nova movimentação no processo.

Eduardo Bandeira de Mello, ex-presidente do clube e outras 11 pessoas da equipe foram acionadas para prestar depoimento. Os réus responderão pelo crime de incêndio culposo qualificado pelas consequências de lesão grave e morte.

Os outros réus são: Antonio Marcio Garotti (ex-diretor financeiro do Fla), Carlos Renato Mamede Noval (atual diretor de transição do Fla), Marcelo Maia de Sá (ex-diretor de obras do Fla), Luiz Felipe Almeida Pondé (ex-engenheiro do Fla), Claudia Pereira Rodrigues (diretora da NHJ, fabricante dos contêineres), Weslley Gimenes (engenheiro da NHJ), Danilo da Silva Duarte (engenheiro da NHJ), Fabio Hilário da Silva (engenheiro da NHJ), Edson Colman da Silva (técnico de refrigeração) e Marcus Vinicius Medeiros (monitor).

O juiz titular Marcel Laguna Duque Estrada, da 36º Vara Criminal assinou o documento de recebimento da denúncia. O MP relata irregularidades no ambiente que foi incendiado.

"Ocultação das reais condições ante a fiscalização do Corpo de Bombeiros, contratação e instalação de contêiner em discordância com regras técnicas de engenharia e arquitetura para servirem de dormitório de adolescentes, inobservância do dever de manutenção adequada das estruturas elétricas que forneciam energia ao aludido contêiner, inexistência de plano de socorro e evacuação em caso de incêndio e, dentre outras, falta de atenção em atender manifestações feitas pelo MPRJ e o MPT a fim de preservar a integridade física dos adolescentes", afirma o MP.

De acordo com o site da UOL "o MP rechaçou também a existência de fatores externos como as causas pela tragédia, culpando exclusivamente os responsáveis pelo clube". O que resultar no cumprimento de penas de detenção, podendo ser de 1 ano e 4 meses a 4 anos de prisão.

Outras 53 pessoas também serão acionadas para prestar depoimento, sendo incluídos o atual presidente do Flamento, Rodolfo Landim.

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