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Governo de Goiás afirma que não assumirá preços das vacinas contra Covid-19 e seguirá calendário do Ministério da Saúde

Nesta quarta-feira (9), o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM), informou que o estado não vai arcar com as compras da vacina contra Covid-19 e pretende seguir o calendário nacional de imunização do Ministério da Saúde. Ele afirmou que os insumos essenciais para vacinar a população estão sendo disponibilizados.

"O estado não pode comprar a vacina, vai propor sua política de vacinação? Não, isso não existe", declarou.

O Plano Nacional de Imunização é uma prerrogativa única do Ministério da Saúde. Aquilo que é obrigação do estado, o estado de Goiás está à frente, tendo adquirido todo esse material e insumos necessários para o iniciarnos a vacinação. Então, não tem vacinação do estado de Goiás, de São Paulo ou Acre. Existe a imunização que será feita pelo Ministério da Saúde e, distribuído aos estados de acordo com os grupos identificados como prioritários", considerou.

Segundo o site G1, o Ministério da Saúde ainda não divulgou o plano definitivo de vacinação contra a Covid-19. Não há nenhuma vacina com registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) até o momento, mas governadores avaliam que vacinas que conseguirem registro em agências internacionais deverão ser liberadas para uso emergencial no Brasil, com base numa lei aprovada em fevereiro.

O governador participou na terça-feira (8) de uma reunião com o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, e outros governadores, para discutir o plano de vacinação contra o coronavírus. O estado deve necessitar inicialmente, de pelo menos 1,8 milhão de doses.

Após a reunião, em coletiva, o governador assegurou que espera ser possível vacinar os goianos antes do novo pico de casos da Covid-19 começar no estado.

"Ninguém mais do que eu deseja ser vacinado. Acredito na vacina e espero que ela chegue o mais rápido possível, antes da segunda onda no estado de Goiás", falou Caiado.

Caiado afirmou ainda que, assim que for possível vacinar os goianos, serão priorizadas as pessoas do grupo de risco, servidores da Saúde e da Segurança Pública.

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