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Filho de ex- prefeito de Itumbiara é solto, após pagar fiança de R$ 10 mil

O jovem Luiz Augusto Gomes Rocha, 19 anos, filho do ex- prefeito de Itumbiara, foi solto após pagar fiança de R$ 10 mil. Ele é suspeito de dirigir embriagado, sem habilitação e provocar um acidente de trânsito que causou a morte de duas pessoas.

Segundo a defesa de Luiz Augusto, afirmou que está acompanhando o processo, tomando os procedimentos necessários e que não irá dar mais detalhes sobre o caso.

O suspeito é filho de José Gomes da Rocha, político que foi assassinado durante uma carreata em 2016. O rapaz foi detido na sexta-feira (18), após o acidente. Uma câmera de monitoramento registrou o instante em que um carro em alta velocidade bate na lateral de outro veículo, que é impelido alguns metros.

No acidente que envolveu o filho do ex-prefeito de Itumbiara duas pessoas morreram

O condutor do carro, Cleiton Eduardo Batista, 44 anos, morreu na hora. E uma adolescente de 15 anos, que estava no veículo causador da batida chegou a ser socorrida, mas não resistiu. A identificação dela não foi divulgada.

Outras três pessoas ficaram feridas e foram encaminhadas para um hospital. Os nomes não foram repassados e, com isso não foi possível constatar o estado de saúde das vítimas. Também não foi divulgado em quais carros os feridos estavam.

O delegado responsável pela prisão em flagrante, Ricardo Chueire, indiciou o jovem por homicídio doloso, quando se assume o risco de morte.

"Não é habilitado, estava em velocidade excessiva e estava extremamente embriagado. Não fez o bafômetro, mas testemunhas indicam isso e, foi lavrado o termo de alcoolemia, que também mostra que ele estava com sinais de embriaguez. O médico no exame de corpo de delito, anotou isso também. O carro tinha muitas latas de cerveja", sustentou.

Conforme o site G1, o delegado expressou que, em sua carreira, nunca havia visto um acidente tão grave e, por isso autuou Luiz Augusto por homicídio doloso, quando há intenção de matar.

"Foi o acidente de trânsito em via urbana mais grave que eu já vi em 17 anos. O fato foi tão grave que ele foi enquadrado no Código Penal e não no de Trânsito. Ele assumiu o risco de produzir esse resultado", acrescentou o delegado.

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