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Embaixada do Japão acompanha caso de turista morta em Abadiânia

Segundo a Embaixada do Japão no Brasil, informou nesta quarta-feira (18), que prossegue acompanhando o caso da japonesa Hitomi Akamstsu, de 43 anos, encontrada morta em uma propriedade da Casa Dom Inácio de Loyola, em Abadiânia, no Entorno do Distrito Federal. O órgão destacou que foi notificado pela polícia de Goiás, sobre a circunstância.

Em nota, a embaixada mencionou que está "colhendo informações sobre o caso", cooperando com a polícia e atuando para ajudar na "comunicação com as pessoas relacionadas à vítima". O consulado, no entanto, não declarou quem seriam essas pessoas.

Entenda o caso

Hitomi foi encontrada morta na segunda-feira (16), escondida entre pedras e terra, a cerca de dez metros de uma cachoeira, que fica na propriedade. Segundo a Polícia Civil (PC-GO), a vítima fazia tratamento no local há dois anos.

Foi preso um jovem de 18 anos, que segundo a PC, confessou ter assaltado e matado a turista. Não foi possível contactar a defesa do suspeito.

O reconhecimento do corpo foi concluído na terça-feira (17), por meio das impressões digitais. Os restos mortais já estão liberados, mas ainda não foram retirados.

A Polícia Técnico-Científica informou que a Embaixada já solicitou uma procuração junto à família dela, para dar andamento no processo.

Os advogados de João Teixeira de Faria, conhecido por João de Deus e fundador da Casa Dom Inácio de Loyola, informaram que o cliente "está afastado da instituição desde 2018, por ordem judicial, e portanto, não tem conhecimento dos fatos, além daqueles já divulgados pela imprensa local.

As investigações sobre o caso levaram a um jovem de 18 anos, morador na cidade, cuja identificação não foi divulgada. Para a PC, ele confessou o crime ao ser preso.

"O preso contou que estava sendo cobrado por uma dívida de drogas e foi ao local, que sabia que era frequentado por muitos estrangeiros, para tentar assaltar alguém. Ele disse que encontrou essa mulher, ela ofereceu resistência e, com medo de ser denunciado, ele a enforcou usando a própria camiseta", informou o delegado responsável pelo caso, Albert Peixoto Salvador.

Conforme o delegado, o jovem confirmou que não encontrou nada de valor com a vítima, por isso, levou uma peça de roupa dela e outros pertences e os queimou. O delegado detalhou que no depoimento, o rapaz contou ter encontrado um litro de combustível, o qual usou para atear fogo nos objetos.

Segundo o site G1, imagens de câmeras de monitoramento de uma casa nas proximidades, mostram o jovem. Na gravação, o jovem aparece pedalando uma bicicleta e está com uma roupa branca jogada sobre o ombro direito. Para a PC, a peça de vestuário pode ter sido roubada da vítima.

O jovem suspeito de assaltar e matar a japonesa Hitomi Akamatsu, teve a prisão decretada durante audiência de custódia, na tarde desta quarta-feira (17), em Abadiânia.

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