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Câncer de próstata: Ressonância Magnética 3T possibilita maior precisão na detecção de tumores

Com maior campo magnético, a Ressonância 3T propicia aumento da resolução na aquisição das imagens, dando maior nitidez na avaliação de tumorais iniciais, o que permite um diagnóstico precoce, bem como melhor avaliação das alterações pélvicas após o tratamento direcionado, afirma o médico radiologista Antônio Cordeiro.

O câncer de próstata é considerado o segundo câncer mais frequente na população masculina acima de 65 anos, ficando atrás apenas do câncer de pele não melanoma. Dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA) estimam 65.840 novos casos no Brasil somente neste ano.

O médico radiologista Antônio Cordeiro Filho afirma que o diagnóstico precoce do câncer de próstata possibilita melhores resultados no tratamento e, por isso, alguns sintomas importantes devem ser observados como dificuldade de urinar, diminuição do jato de urina, necessidade de urinar mais vezes durante o dia ou à noite e presença de sangue na urina.

Segundo ele, o câncer de próstata pode ser identificado com a combinação de dois exames. “A Dosagem de PSA é um exame de sangue que avalia a quantidade do antígeno prostático específico. Já o toque retal é feito pelo médico urologista, com o objetivo de identificar nódulos ou tecidos endurecidos que representam um possível estágio inicial da doença. É rápido e indolor”, salienta Antônio Cordeiro que é médico integrante da equipe do CRD – Medicina Diagnóstica.

Além deles, a Ressonância Magnética também tem sido bastante utilizada, demonstrando crescente relevância na prática urológica. “Devido aos avanços tecnológicos dos equipamentos e à introdução de sequências funcionais, possibilita maior acurácia na detecção e caracterização de tumores prostáticos por meio de estudos não invasivos, sem a utilização de radiação ionizante”, observa o radiologista.

ALTA TECNOLOGIA

O CRD – Medicina Diagnóstica adquiriu, no ano passado, a Ressonância Magnética 3 Tesla (3T), que possui o dobro de energia da Ressonância convencional 1,5 Tesla (1,5T). “Isso se traduz em aquisição de imagens com maior resolução, o que possibilita um estudo com melhor detalhamento de todas as características da lesão, como as alterações celulares, anatômicas e vascularização, o que chamamos de técnica multiparamétrica”, caracteriza Antônio Cordeiro.

Com altíssima capacidade de resolução temporal e espacial, a Ressonância 3T propicia uma análise precoce de alterações tumorais, proporcionando aumento da acurácia no diagnóstico, assim como avaliação dos pacientes pós-terapêutica. “Outra vantagem da Ressonância 3T é a supressão da bobina endorretal, o que preserva a qualidade da imagem e gera conforto ao paciente”, argumenta o especialista.

Dentre as indicações do exame, Antônio Cordeiro destaca o diagnóstico principalmente em paciente com alta suspeição e com repetidas biópsias guiadas por ultrassonografias negativas, o planejamento terapêutico, além do andamento e avaliação da resposta tumoral, tanto nas abordagens cirúrgicas quanto nas abordagens conservadoras com a utilização de medicamentos e radioterapia.

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