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Tensão entre Brasil e China: Embaixada da China acusa Weintraub de ''cunho racista''

Brasil e China tem mais um momento de discórdia, a conta oficial da embaixada chinesa no Twitter rebateu o ministro da Educação, Abraham Weintraub, que ironizou a China nas redes sociais, e fala em "forte indignação" contra o ministro.

A embaixada chinesa afirma que "tais declarações são completamente absurdas e desprezíveis, que têm cunho fortemente racista e objetivos indizíveis, tendo causado influências negativas no desenvolvimento saudável das relações bilaterais China-Brasil.''

Segundo a conta oficial "o lado chinês manifesta forte indignação e repúdio a esse tipo de atitude" e pede "que alguns indivíduos do Brasil corrijam imediatamente os seus erros cometidos e parem com acusações infundadas contra a China.''

Weintraub publicou uma capa de um gibi da Turma da Mônica para ironizar a China, local onde a pandemia do novo coronavírus começou.

"Geopolíticamente, quem podeLá saiL foLtalecido, em teLmos Lelativos, dessa cLise mundial? PodeLia seL o Cebolinha? Quem são os aliados no BLasil do plano infalível do Cebolinha paLa dominaL o mundo? SeLia o Cascão ou há mais amiguinhos?", escreveu.

O fato gerou diversas reações nas redes sociais, logo em seguida Weintraub apagou o post do Twitter.

Em Março houve outro atrito entre Brasil e China, Eduardo Bolsonaro, filho do presidente, disse que a culpa da epidemia era da China e comparou a pandemia ao acidente nuclear de Chernobyl. A fala revoltou o embaixador da China no Brasil, Yang Wanming, que exigiu desculpas. "As suas palavras são um insulto maléfico contra a China e o povo chinês. Tal atitude flagrante anti-China não condiz com o seu estatuto como deputado federal nem com a sua qualidade como uma figura pública especial"

A Embaixada da China chegou a dizer que Eduardo Bolsonaro contraiu "vírus mental" ao voltar de Miami e que está infectando a amizades entre os nossos povos"

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, pediu desculpas à China e ao embaixador pela fala de Eduardo. "A atitude não condiz com a importância da parceria estratégica Brasil-China e com os ritos da diplomacia. Em nome de meus colegas, reitero os laços de fraternidade entre nossos dois países. Torço para que, em breve, possamos sair da atual crise ainda mais fortes", afirmou o presidente da Câmara.

Com informações do site Uol

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