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Ação da Polícia Civil cumpre mais de 100 mandados judiciais no DF e em mais 6 estados

Foto: Divulgação/Polícia Civil do Distrito Federal


A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) realiza nesta quarta-feira, 10, a megaoperação "Torre de Babel" para desarticular uma quadrilha suspeita de praticar crimes como o tráfico de drogas, roubo, furto e desvio de cargas no DF e em mais seis estados.

Ao todo, a ação cumpre 120 mandados judiciais, sendo 72 de busca e apreensão, 42 de prisão preventiva e 6 de prisão temporária em Brasília, e em 14 cidades do país, distribuídas nos estados de Pernambuco, Bahia, Goiás, Santa Catarina, Paraná e Mato Grosso.

A força-tarefa, coordenada pela Divisão de Repressão ao Crime Organizado, é resultado da junção de duas investigações que começaram há cerca de nove meses e apuram crimes relacionados ao furto e roubos de cargas e o tráfico de drogas.

Conforme a corporação, os investigadores constataram que o líder da organização criminosa contava com apoio de três homens nas duas frentes de atuação, e armazenada "grande quantidade de entorpecentes" em uma propriedade localizada em Cristalina, em Goiás.

Torre de Babel

Com nome referente à grande quantidade de cidades alvos da atuação da quadrilha e o grande número de forças se segurança mobilizadas para desarticular o esquema, a operação Torre de Babel, teve início durante investigação de um homem conhecido como "Toninho do Pó", apontado como líder de um grupo especializado no tráfico de drogas.

Ao final, a apuração constatou que o suspeito integrava uma organização criminosa interestadual "dedicada não apenas à traficância, mas também a roubos, furtos e desvios de cargas, posteriormente revendidas em cidades de seis estados brasileiros, além do Distrito Federal", conforme divulgado pela PCDF.

A corporação explicou ainda que, dada a complexidade de atuação do grupo investigado, a polícia desmembrou a apuração em dois inquéritos. Um deles tramitou na Vara Criminal de Recanto das Emas e o outro, na 1ª Vara de Entorpecentes de Brasília.

Esquema

Segundo as investigações, o líder da quadrilha contava com o apoio de dois "braços" para praticar os crimes de desvio de cargas. Eles teriam recrutado motoristas e falsificado as notas fiscais dos produtos roubados, além de ter registrado falsas ocorrências de roubo e furto dessas cargas.

Na outra frente de atuação, "Toninho do Pó" recebia ajuda de um homem que, segundo os investigadores, mantinha "vigorosa atuação na seara do tráfico de drogas".

O balanço final da megaoperação será divulgado durante entrevista coletiva concedida pela Polícia Civil na quinta-feira, 11, após o retorno das equipes à Brasília.

Participam também da ação a Polícia Rodoviária Federal (PRF), a Força Aérea Brasileira (FAB), além do suporte logístico e operacional prestados pela Secretaria Nacional de Segurança Pública, da Receita Federal e das Forças Armadas.

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