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Traldi defende redução do Estado, corte de mordomias e ‘liberalismo’

Defensor da redução do papel do Estado na Eco­nomia, liberal adepto das ideias de Friedrich Von Ha­yek, o fundador da Escola Aus­tríaca, que propõe a extinção do Mamute Estatal, a aplicação das ideias ultraliberais, o “laisse­z-faire” às últimas consequências para o desenvolvimento susten­tável, o crescimento econômico e a distribuição de riquezas, o engenheiro agrônomo, gradua­do na USP, a Universidade de São Paulo, empresário no mundo ur­bano e produtor rural, Hermes Traldi, quer a adoção de novo modelo econômico ao Brasil.

- Para o ingresso na Era da Modernidade. No século XXI.

É o único caminho para a su­peração das desigualdades eco­nômicas e sociais abissais, explica. Para a elevação da produção de riquezas ma­teriais e simbólicas, pontua. Com a utilização de tecno­logias de última geração, que trarão valor agregado aos produtos, commodities e mercadorias produzidas no Brasil, um País de di­mensões continentais, para exportação e consumo in­terno, sublinha o pesquisa­dor da área. Com a respecti­va mudança de posição da economia nacional, para cima, no ranking mundial da economia glo­balizada, registra animado.

- Capitalismo rima com demo­cracia e desenvolvimento susten­tável. Sem degradação do meio ambiente.

LANTERNA POPA

Contemporâneo da moderni­dade, um leitor voraz do econo­mista Roberto Campos, autor do clássico do liberalismo brasileiro A lanterna na Popa ex-embaixa­dor do Brasil em Londres, Hermes Traldi recomenda a substituição da matriz energética, fundada em combustíveis fósseis, petróleo e carvão, por fontes de energia re­nováveis, como solar, eólica, eta­nol. Assim como a aposentadoria dos veículos movidos à combus­tão por de energia elétrica. “É fun­damental para a preservação do Planeta Terra a redução da emis­são de gases de efeito estufa”.

- Poluentes. Agressivos.

Ícone do liberalismo no Cen­tro-Oeste, um personagem nacio­nal, ele defende, hoje, a aprovação da Reforma Política. Para reduzir o número de partidos políticos em funcionamento. Hoje um total de 37 com mais 57 pedidos e legali­zação no TSE, o Tribunal Superior Eleitoral, atira. Com cortes nos fun­dos partidário e eleitoral e nos tem­pos de rádio e TV, recomenda a re­dução no número de cadeiras na Câmara dos Deputados e no Sena­do da República e o fim das mor­domias para Executivo, Legislati­vo, Judiciário e Ministério Público.

- Tolerância zero para o desvio de recursos públicos para bolsos privados. A corrupção.

DESONERAR PRODUÇÃO

É preciso “desestatizar” a eco­nomia, insiste o produtor rural. Uma herança do Nacional-Estatis­mo, da Era de Getúlio Vargas, de­pois de JK e de João Goulart, recla­ma. O empreendedor bate, hoje, na tecla do corte imediato, pelo Copom, Banco Central, o BC, dos juros. Um dos mais altos do mun­do, dispara. Assim como valorizar o Real, solicita. Além de fazer uma Reforma Tributária, diz. “Para de­sonerar a produção e a folha de pagamento de pessoal, fatores que oneram o capital e transferem os custos para os produtos destina­dos aos consumidores”.

- Uma plataforma republica­na. Não patrimonialista. Anco­rada na globalização.

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