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Servidores de universidades e institutos federais suspendem atividades por reajuste salarial

Foto:Reprodução/Sint-Ifesgo


Servidores técnico-administrativos de universidades e institutos federais de educação superior de todo o país paralisam suas atividades durante esta terça e quarta-feira, 19 e 20, para reivindicar o reajuste salarial, a revogação da Emenda Constitucional nº 95, que congela investimentos públicos por 20 anos, além de pedir o julgamento favorável ao direito à Data Base da categoria.

Em Goiás, funcionários da Universidade Federal de Goiás (UFG), do Instituto Federal de Goiás (IFG) e do Instituto Federal Goiano (IF Goiano) também aderiram ao movimento e começaram a paralisação pela manhã.

Através de nota, o Sindicato dos Técnicos Administrativos em Educação das Instituições Federais de Ensino Superior do Estado de Goiás (Sint-Ifesgo) informou que mais de 1.400 servidores estarão parados no estado até amanhã, quando grupos de trabalhadores deverão ir à Brasília para acompanhar o julgamento das reivindicações no Supremo Tribunal Federal (STF).

O coordenador de administração e finanças da entidade, João Pires, afirma que a categoria tenta diálogo com o governo federal desde fevereiro, mas até agora, não teve “nenhuma perspectiva de atendimento das reivindicações”.

Ele informou que além de Goiânia, regionais das instituições no interior também são afetadas pelo movimento. Entre elas estão a UFG da Cidade de Goiás e as federais de Jataí (UFJ) e Catalão (UFCat).

Por causa da paralisação, o Hospital das Clínicas também está com o atendimento comprometido.

Quanto ao IFG, unidade de Goiânia, Senador Canedo, Anápolis, Uruaçu e Inhumas, as atividades estão parcialmente paralisadas. O IF Goiano, Campi de Goiânia, Hidrolândia, Trindade e Iporá também estão com funcionamento limitado.

Reivindicações

João Pires destaca que a principal exigência da categoria é o julgamento favorável, no STF, do processo que pode garantir o direito do servidor à negociação coletiva, como na iniciativa privada.

“Isso eliminaria a ocorrência de greve por falta de reajuste, além de desfazer a necessidade de paralisação apenas para abrir negociação com o governo, porque garante a reposição salarial com base na inflação. É um ponto importantíssimo para nós”, pontuou.

Com informações do Mais Goiás.

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