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Professor demitido por prova com teor homofóbico pede desculpas e vê caso como 'mal-entendido'

O professor de medicina Antônio Moraes Filho, demitido após elaborar uma prova com teor homofóbico, pediu desculpas pelo ocorrido e tratou o caso como um "mal-entendido". O docente chegou alegar que a inserção da questão foi um erro de sua secretária, mas em entrevista ao G1, ele voltou atrás e assumiu o erro.

"A responsabilidade da questão estar na prova foi minha. Mas a questão não é de minha autoria, foi selecionada de um banco de dados na internet. Acabou que eu ignorei a checagem da questão do email antes de enviar para a faculdade. Peço desculpas pelo transtorno que eu gerei, a responsabilidade do transtorno é minha, mas ele não foi intencional. Foi um mal-entendido. Mas isso não justifica e não transfere a responsabilidade de ninguém", afirma.

A prova foi aplicada para alunos do 5º período de medicina da Universidade de Rio Verde, (UniRV), na disciplina de clínica cirúrgica. O enunciado da questão afirma que o paciente Davi, de 24 anos, estava com abscesso na nádega "e seu noivo serelepe, ao ver aquele quadro horroroso, ficou tresloucado e furou o abscesso com espinho de limoeiro em um movimento rodopiante de bailarino, imitando um beija-flor".

De acordo com o G1, o professor dava aulas na instituição havia três anos e meio. Ele reafirmou que não tem preconceito contra homossexuais. "Quero deixar claro que não sou preconceituoso ou homofóbico, não tenho nada na minha história pessoal ou profissional que me desabone em relação a isso", reiterou. (Foto: Reprodução TV Anhanguera)

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