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Um agente penitenciário foi condenado a quatro anos e oito meses de prisão por torturar um preso da unidade prisional de Santo Antônio do Descoberto. Kallil Araújo da Silva negou a agressão e afirmou as imagens gravadas por um celular onde ele aparece cometendo o crime, não passaram de uma encenação para proteger o preso.
O caso aconteceu em 2010 e de acordo com as investigações, o agente levou o interno até uma sala, o agrediu com chutes e socos, asfixiou com saco plástico e o afogou em um balde. Em depoimento, o preso Jerônimo Júnior Morais Dantas, afirmou que foi agredido porque ele comprou um celular do agente e não pagou o valor do aparelho integralmente.
O agente negou as acusações e afirmou que não houve agressões. Segundo ele, o vídeo era uma encenação para proteger o preso, que era ameaçado por outros internos.
Ele afirmou ainda que Jerônimo era seu informante, e que conseguiu pistas sobre a entrada de celulares no presídio graças a isso. Os outros detentos começaram a ameaça-lo. Assim, as imagens teriam sido feitas para fingir um castigo ao delator.
(Foto reprodução)
