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COTIDIANO

A verdade sobre a venda do Hospital Lúcio Rebelo

Por força de decisão judicial proferida pelo juiz Jair Xa­vier Ferro, da 10ª Vara Cível de Goiânia-GO, no bojo da Ação de Direito de Resposta autuada sob o nº 5459747.47.2017.8.09.0051 ajui­zada por Hospital Adonai Ltda em desfavor de Unigraf – Unidas Gráfica e Editora Ltda (Diário da Manhã), damos cumprimento à medida deferida, para assegurar a publica­ção do direito de resposta em re­lação a uma série de reportagens publicadas pelo DM. Nesta edição especificamente, sobre a matéria veiculada na data de 09/11/17 in­titulada Negócio mal fechado.

A propósito da matéria Negócio mal fechado, veiculada pelo jornal Diário da Manhã em 09/11/17, a Assessoria de Imprensa do Hospi­tal Adonai esclarece:

“Recebemos com surpresa e in­dignação as diversas matérias vei­culadas seguidamente pelo DM de cunho unilateral, que trata sobre a negociação de compra e venda do antigo Hospital Lúcio Rebelo, que está sob nova direção e denomina­ção: Hospital Adonai.

O conteúdo das reportagens atinge diretamente a nova admi­nistração e agride a reputação do hospital, sob a alegação de que o grupo empresarial paulista estaria dando um “golpe” no médico Per­cival Xavier Rebelo Filho, ex-dono da unidade de saúde. O que não é verdade. São denúncias vazias e sem nenhum respaldo com a reali­dade. O Hospital Adonai condena a publicação desse tipo de matéria, que, na ocasião, apresentou acusa­ções sem provas embasadas na ver­são de apenas um dos lados e repu­dia qualquer insinuação que venha macular a lisura e a honestidade de seus compradores. Qualquer men­ção, nesse sentido, configura gra­ve infração e deverá ser remediada através das vias judiciais adequadas.

Em referência à reportagem “Ne­gócio mal fechado”, com grande des­taque de capa, o jornalista não se ateve a ouvir os novos comprado­res, se amparando apenas nas ale­gações de Percival, sem ao menos ter conversado com a nova direto­ria para confirmar a veracidade dos fatos e, ainda assim, tapou os olhos aos esclarecimentos prestados pela assessoria jurídica do hospital, por meio de correspondência.

A nova direção declara que nunca houve e nem haverá golpe, como alardeou a série de repor­tagens. As acusações usadas por Percival para desqualificar o grupo paulista são infundadas e demons­tram ciúme e arrependimento do antigo dono, após verificar que o hospital voltou a funcionar.

DOS FATOS

É sabido que o Hospital Lúcio Rebelo, agora Adonai, é referência em áreas específicas como cardio­logia e tratamento intensivo. Cons­ta que a má gestão gerou um grave problema financeiro, que levou o hospital à beira da falência. Visan­do evitar o mal maior, ele foi colo­cado à venda por Percival Xavier Rebelo. Após as negociações, em comum acordo, o contrato foi assi­nado em setembro de 2017 por Per­cival e Marcela Aparecida Teixeira da Silva, representante legal de um grupo empresarial de São Paulo. A venda equivale a mais de R$ 83 mi­lhões. O acordo prevê o pagamento parcelado. A primeira foi paga, en­tretanto, Percival truncou o proces­so, já que, arrependido, entrou na Justiça para reaver o negócio e como está inadimplente e sofre arresto de qualquer recurso que seja deposita­do em sua conta, se negou a infor­mar dados de outra conta para que os demais depósitos fossem reali­zados (estratégia usada maliciosa­mente já que arrependido, desis­tiu do negócio). Fato esse que foi comunicado extrajudicialmente e anexado aos autos do processo. Ain­da assim, mesmo usando de má-fé, Percival tem seus direitos ampa­rados pela lei, pois o contrato pre­vê multa de 10% em caso de atraso.

DE VOLTA AOS TRILHOS

Pouco tempo depois de a nova administração assumir o hospital, a unidade de saúde que estava qua­se falida, tomou fôlego. Um choque de gestão, aliado à auditoria finan­ceira, além de readequações tanto na estrutura física quanto huma­na, garantiram o retorno dos aten­dimentos e internações.

Mais de R$ 62 milhões foram gastos pela atual administração no pagamento de dívidas tributárias, bancárias, com fornecedores e até com os profissionais da unidade, que estavam há mais de seis me­ses sem salário, comprovando as­sim a idoneidade de Marcela Apa­recida, no sentido de cumprir tudo o que foi acordado no contrato, já que ela está honrando com todos os compromissos e quitando as dí­vidas, seja por negociação, assun­ção ou transferência.

JUSTIÇA

Após a série de ataques feita por Percival e seu nítido arrependimen­to em ter vendido o hospital, a nova administração, visando a proteção dos interesses de ambas as partes, achou por bem resolver as questões contratuais na Justiça, já que o con­trato possui cláusulas impossíveis de serem cumpridas pelo grupo paulis­ta, tendo em vista que Percival não cumpriu com o acordo firmado.

Percival exigiu que os compra­dores assumissem a dívida de três imóveis de luxo em Goiânia, mas ele mesmo esqueceu que estes fo­ram consolidados pelo banco cre­dor no mês de junho, e o contrato foi assinado em setembro. Uma au­ditoria está sendo realizada para re­solver o problema.

ARREPENDIMENTO E NEGLIGÊNCIA

A nova diretoria do Hospital Adonai considera negligente a pu­blicação das cinco reportagens sem ouvir a outra versão dos fatos. No texto, Percival acusa a comprado­ra titular, ou seja, Marcela Apareci­da da Silva, de ser “laranja” de José Idinei Demico. Consta que Demi­co é um executivo perito em rees­truturação de empresas e foi con­tratado por Marcela Aparecida para aplicar um plano de gestão de mu­dança, reestruturação e remodela­ção do hospital. Prova de sua com­petência é que o Hospital Adonai está atendendo normalmente e se­gue em ampla evolução.

O que se observa é que Percival, mesmo tendo seus direitos garan­tidos por lei, e após ter concorda­do com todos os termos no con­trato, arrependeu-se do negócio, e começou a atacar de forma ardilosa, por meio deste impresso, os novos compradores. Com invenções mira­bolantes, dizendo que foi vítima de uma armação, Percival atirou para todos os lados. Até mesmo a dire­tora geral na época, Wendy Dias do Amaral, considerada por ele mesmo de suma confiança, foi acusada de ter ajudado no tal “golpe” e ainda de ser a responsável pela decadência do hospital. Ora, se ele era o dono e ela apenas a diretora, todas as deci­sões tomadas e documentos assina­dos no ato da negociação foram fei­tos por ele mesmo, o que a exime de qualquer responsabilidade;

Na mesma impressão, Percival alega que Marcela Aparecida pos­sui casa no Programa Minha Casa, Minha Vida, o que não é verdade.

Por fim, em ato de desespero, ao ver que não podia mais rescindir o contrato de venda do hospital, o ex­-dono, aliado ao jornalista do DM, atacou José Demico chamando-o de estelionatário e com dezenas de ações penais, as quais nem mes­mo o executivo nunca teve ciência.

Por esses e outros motivos, tan­to Percival quanto seu advogado Neiron Cruvinel e o jornalista Hél­miton Prateado respondem por queixa crime junto à 12ª Vara Cri­minal desta comarca, processo por calúnia e difamação que acarreta­ram prejuízos moral e financeiro à nova administração.

DIRETOR TÉCNICO

Conforme estabelecido em con­trato, dr. Percival Xavier continua como diretor técnico do Hospital Adonai, apesar da nova adminis­tração não concordar com o com­portamento do profissional. Per­cival não vem cumprindo com os horários e nem compromissos es­tabelecidos, comprometendo as­sim a rotina médica e administra­tiva incumbidas a ele.

COMPROMISSO

O Hospital Adonai, bem como toda a sua diretoria, mais uma vez repudia as matérias veicula­das pelo jornal Diário da Manhã e reafirma seu compromisso em continuar promovendo excelên­cia em atendimentos e qualidade no processo de gestão. O resultado está na melhoria contínua de suas atividades, infraestrutura e incor­poração de novas tecnologias. Dei­xamos aqui nosso mais sincero pe­dido de desculpa a todos os nossos pacientes, amigos e parceiros pelo ocorrido, enfatizando que nada do que foi publicado anteriormente é verídico e reiterando ainda que o Hospital Adonai não pratica e nem praticará nenhum ato ilegal. Alegar qualquer coisa nesse sentido mere­ce impugnação e repúdio”.

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