Home / Cotidiano

COTIDIANO

"Menino do Acre" é processado por amigo que diz não ter lucrado com livros

Márcio Gaiote está processando o estudante Bruno Borges, de 25 anos, que ficou conhecido no Brasil inteiro como "Menino do Acre". Ele alega que tem direito a 4% do faturamento dos livros lançados por Bruno, segundo contrato.

Bruno Borges ficou famoso no último ano quando passou cinco meses desaparecido depois de deixar 14 livros criptografados e mensagens escritas nas paredes do quarto. O lugar foi organizado tal qual uma exposição artística com trechos dos livros e símbolos nas paredes e também com uma estátua do filósofo Giordano Bruno (1548-1600).

Quando o caso do desaparecimento misterioso veio à público, internautas cogitaram que o caso tinha sido arquitetado como o objetivo de conseguir marketing para os livros. Estes, foram lançados pelos pais do acreano quando ele ainda estava desaparecido.

O livro "TAC: Teoria da Absorção do Conhecimento" ficou na lista dos dos mais vendidos entre 24 e 30 do mês de julho de 2017, conforme o ranking foi feito pelo site PublishNews.

Enquanto isso o amigo Márcio Gaiote foi chegou a ser indiciado pela polícia que encontrou móveis do quarto de Bruno em sua casa. Ele participou do intitulado “Projeto Enzo” e pelo contrato de sociedade teria que receber 4% dos lucros pelas vendas dos livros.

Ao G1, a mãe de Bruno, Denise Borges, disse que o filho pensa em desistir do projeto e que a venda dos livros não o deixou "com o bolso cheio de dinheiro". Denise ainda afirmou que procurará a Justiça contra as falsas acusações e que vai procurar todos os direitos do filho.

Gaiote pediu na Justiça que os repasses dos livros fiquem retidos nas contas das editoras e não sejam pagos a Bruno Borges, mas o pedido foi indeferido. Porém, Márcio conseguiu que Bruno faça uma prestação de contas dos lucros das vendas, em no máximo 15 dias.

Leia também:

edição
do dia

Capa do dia

últimas
notícias

+ notícias